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Extradição de Assange para os EUA será julgada em fevereiro de 2020

Justiça nega pedido da defesa do fundador da Wikileaks, que pedia adiamento de 3 meses para a audiência de extradição dele para os EUA

Internacional|Do R7

Manifestantes pedem liberdade para Julian Assange em Londres
Manifestantes pedem liberdade para Julian Assange em Londres

A Justiça do Reino Unido negou nesta segunda-feira (21) um pedido da defesa do fundador do site Wikileaks, Julian Assange, para adiar o julgamento de seu processo de extradição para os EUA.

Com isso, a data marcada para a audiência será mesmo em fevereiro de 2020. Assange participou de uma audiência preliminar nesta segunda e seus advogados não conseguiram obter o adiamento de três meses que tinham pedido. O objetivo, segundo eles, era juntar mais provas e preparar melhor a defesa do australiano.

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Em abril deste ano, após deixar a embaixada do Equador em Londres, onde estava refugiado desde agosto de 2012, ele foi preso e colocado sob a custódia do governo britânico. No mês seguinte, Assange foi indiciado por 17 crimes de espionagem pelos EUA, que desde então buscam sua extradição.

Confuso no julgamento


Segundo relatos da imprensa britânica, o australiano se mostrou muito confuso durante a audiência e teve dificuldade até mesmo para enunciar seu nome completo e data de nascimento. Enquanto isso, do lado de fora do tribunal, manifestantes pediam liberdade para o fundador da Wikileaks.

A juíza do caso, Vanessa Baraitser, chegou a fazer um aparte no meio da audiência, para perguntar se o réu entendia o que estava acontecendo. Assangue então respondeu que "não muito" e que, sem acesso às suas anotações pessoais e documentos na prisão, não estava "conseguindo pensar direito"

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