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Famílias de sequestrados pelo Hamas organizam passeata de Tel Aviv a Jerusalém

Os manifestantes planejam se reunir em frente ao gabinete de Netanyahu e acampar do lado de fora do Parlamento

Internacional|Do R7

Mulher caminha ao lado de muro em Tel Aviv
Mulher caminha ao lado de muro em Tel Aviv

Parentes dos israelenses sequestrados pelo grupo terrorista palestino Hamas em 7 de outubro iniciaram nesta terça-feira (14) uma passeata de protesto em Tel Aviv para exigir a libertação dos reféns — manifestação que deverá chegar até domingo (18) ao gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém.

Eles planejam se reunir em frente ao gabinete na tarde de sábado (17) e acampar do lado de fora do Parlamento até sua abertura, na segunda-feira (19).

"Já se passaram 39 dias agonizantes desde o desastre. Hoje, as famílias partiram em uma marcha de Tel Aviv a Jerusalém, que terminará no gabinete do primeiro-ministro na noite de sábado", disseram os organizadores do ato, que começou com o cântico: "Agora, agora, agora para casa, agora".

Durante a marcha de cinco dias, os organizadores disseram que serão feitas paradas em vários locais, incluindo Be'er Yaakov, Beit Hashmonai e o cruzamento de Latrun e Kiryat Anavim, onde eles farão uma refeição para marcar o dia de descanso do Shabat.

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Entre os participantes que carregam cartazes dos sequestrados e mortos no ataque do Hamas está o sobrinho do casal Adina Moshe, sequestrada e levada para a Faixa de Gaza, e David Saeed Moshe, que morreu.

"Queremos respostas, não queremos mais sentir a escuridão. Não tenho nenhuma informação, não faço ideia do que está acontecendo com a minha tia e com o resto das famílias agora. Só quero que essa escuridão acabe. Quero a minha família de volta", disse o parente à Agência EFE.

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Fotografias foram penduradas em enormes flores de plástico erguidas ao lado do acampamento que vários membros das famílias montaram em frente à sede do Ministério da Defesa. Outros manifestantes carregam cartazes para exigir "um acordo para libertar os reféns agora".

Alguns parentes dos sequestrados estavam programados para se reunir hoje com a presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Mirjana Spoljaric, na sede da organização, em Genebra, com o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, e com o ministro da Saúde, Uriel Buso.

"Conheço a enorme dor pela qual essas famílias estão passando", disse Spoljaric em um comunicado antes da reunião, acrescentando que a organização está em contato com o Hamas e outros atores com influência no conflito para tentar garantir que os direitos dos reféns sejam respeitados.

Nesta segunda-feira (13), um porta-voz das Brigadas Al-Qasam, o braço armado do Hamas, acusou Israel de "demorar" para chegar a um acordo sobre a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos e revelou que um acordo quase foi alcançado por meio dos mediadores do Catar.

"Os mediadores dos catarianos tentaram libertar os reféns inimigos em troca da libertação de 200 crianças e 75 mulheres palestinas", comentou o porta-voz do grupo, Abu Obeida, ao explicar que Israel solicitou a libertação de cem mulheres e crianças mantidas em cativeiro na Faixa de Gaza e que os mediadores propuseram uma trégua de cinco dias para a troca, que acabou não se concretizando.

As milícias palestinas na Faixa de Gaza sequestraram mais de 240 pessoas em 7 de outubro, quando realizaram o brutal ataque em solo israelense que matou cerca de 1.200 pessoas.

Desde então, segundo o Hamas, os ataques de retaliação israelenses deixaram mais de 11 mil mortos, 28,2 mil feridos, 3.000 desaparecidos e mais de 1,5 milhão de desabrigados no enclave, onde 46 soldados israelenses que participavam da ofensiva terrestre também foram mortos.

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