Hamas e Jihad Islâmica têm centro de comando no maior hospital de Gaza, dizem EUA
Pronunciamento da Casa Branca apoia a decisão de Israel em concentrar as ações militares nas instalações do centro médico
Internacional|Do R7

O Hamas e a Jihad Islâmica têm um centro de comando no subsolo do Hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, destacou a Casa Branca nesta terça-feira (14), apoiando assim a justificativa de Israel para concentrar as ações militares nessas instalações.
Os grupos terroristas "operam um núcleo de comando e controle de Al-Shifa na cidade de Gaza", indicou John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
"Armazenaram armas ali e estão preparados para responder a uma operação militar israelense contra essa instalação", destacou.
Os Estados Unidos se pronunciam justo quando a pressão aumenta sobre Israel em relação ao cerco militar no entorno do Al-Shifa, onde os médicos afirmam que pacientes internados e civis que buscam refúgio no local estão impedidos de sair e em condições terríveis.
As FDI (Forças de Defesa de Israel) localizaram um "túnel do terror" usado por extremistas do Hamas escondido em uma mesquita na Faixa de Gaza
As FDI (Forças de Defesa de Israel) localizaram um "túnel do terror" usado por extremistas do Hamas escondido em uma mesquita na Faixa de Gaza
O Escritório da ONU para Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês) estima que há pelo menos 2.300 pessoas bloqueadas no hospital em meio aos combates.
Apesar de Israel afirmar que o hospital não é seu objetivo central, o mesmo está no foco das ações das forças israelenses, e seus tanques se encontravam a poucos metros da entrada do Al-Shifa.
Segundo Israel, esse centro médico é estratégico para o comando do Hamas, algo que o movimento nega.
Nesta terça, médicos do centro informaram que tiveram que enterrar dezenas de mortos em uma vala comum.
Israel prometeu destruir o Hamas em resposta ao ataque de 7 de outubro, no qual os combatentes do grupo terrorista entraram em seu território e mataram cerca de 1.200 pessoas, a maioria civil, e levaram ao menos 240 reféns para a Faixa de Gaza.
Por sua vez, o Ministério da Saúde do Hamas, que controla a Faixa, detalhou que a resposta ofensiva de Israel em seu território já causou 11.320 mortos até agora, a maioria civil, entre os quais há 4.650 crianças.
Cerca de 200 mil vão às ruas nos EUA para apoiar Israel e denunciar o antissemitismo
Dezenas de milhares de manifestantes se reuniram em Washington nesta terça-feira para uma "Marcha por Israel", para mostrar solidariedade ao país em sua guerra contra o Hamas e condenar o crescente antissemitismo
Dezenas de milhares de manifestantes se reuniram em Washington nesta terça-feira para uma "Marcha por Israel", para mostrar solidariedade ao país em sua guerra contra o Hamas e condenar o crescente antissemitismo




















