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FBI investigou chefe de gabinete de nova primeira-ministra britânica

Mark Fullbrook, que liderou a campanha de Liz Truss no Partido Conservador, estaria ligado a subornos na eleição de Porto Rico

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Liz Truss: primeiro escândalo que terá de lidar
Liz Truss: primeiro escândalo que terá de lidar Liz Truss: primeiro escândalo que terá de lidar

O FBI, polícia federal dos Estados Unidos, investigou Mark Fullbrook, atual chefe de gabinete da primeira-ministra britânica, Liz Truss, em relação a um suposto esquema de suborno durante a campanha eleitoral de 2020 em Porto Rico, segundo revelou neste domingo o jornal britânico The Times.

Fullbrook, que liderou a campanha de Truss para vencer as primárias do Partido Conservador e anteriormente assessorou chefes de governo britânicos como Boris Johnson e John Major, fez parte das investigações sobre uma suposta "conspiração para subverter a democracia" na ilha caribenha administrada pelos EUA, disse o jornal.

No último mês de abril, o FBI entrou em contato com a britânica NCA (Agência Nacional do Crime) e a Polícia Metropolitana de Londres para realizar um interrogatório formal com Fullbrook, que compareceu voluntariamente.

Depois de ser "forçado a entregar centenas de e-mails confidenciais", o chefe de gabinete de Truss, que assumiu o cargo de primeira-ministra há menos de duas semanas, "assinou um acordo com o FBI e está colaborando como testemunha" na investigação.

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As investigações se concentram em um suposto suborno por parte do venezuelano Julio Herrera Velutini, banqueiro internacional e doador do Partido Conservador britânico.

Velutini, de 50 anos, supostamente prometeu à governadora de Porto Rico, Wanda Vázquez, US$ 300.000 para sua campanha de 2020 sob a condição de que demitisse o responsável pela regulação financeira da ilha, segundo detalha o The Times.

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O venezuelano, que também tem passaporte italiano, não tem o status necessário para fazer doações políticas para campanhas nos EUA, mas conseguiu fornecer fundos para a empresa CT Group, fundada pelo estrategista político Lynton Crosby, envolvido em inúmeras campanhas no Reino Unido, para atuar como intermediária.

Fullbrook, que na época era chefe de projetos globais da empresa, tinha o controle dessas operações, segundo o jornal britânico, que o implicou nas investigações do FBI.

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