O presidente da Argentina, Alberto Fernández, colocou em dúvida a data do encontro entre ele e o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, anunciada na quarta-feira (12) pelos chanceleres dos dois países durante reunião em Brasília. Em entrevista a uma rádio argentina, Fernádez disse não saber se poderá ir "porque nesse dia começam as sessões ordinárias do Congresso". O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Felipe Solá, havia dito à imprensa que Fernández e Bolsonaro poderiam ter uma reunião em 1º de março no Uruguai, por ocasião da posse do novo presidente daquele país, Luis Lacalle Pou. Ele esteve em Brasília, visitou o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, e o próprio presidente Bolsonaro. Apesar da dúvida sobre a data do encontro, Fernádez mostrou-se cordial e aberto à ideia. "Tenho muita confiança que, se não puder nesse dia, vou sugerir encontrá-lo no dia seguinte", disse o presidente argentino. A relação entre os dois mandatários é tensa desde as eleições na Argentina. Na época, Bolsonaro criticou Fernández, dizendo que investidores tirariam seu dinheiro do país caso ele fosse eleito. Depois da eleição, afirmou que o Brasil estava "se preparando para o pior" com o novo governo argentino. Bolsonaro não foi à posse de Fernández. O vice, general Hamilton Mourão, foi quem representou o Brasil na ocasião, depois de várias negativas sobre a presença de um membro do governo na cerimônia. Na quarta, Bolsonaro