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Filha de Brigitte Macron defende mãe de ataques misóginos

Thipaine Auzières ressalta, porém, que não se trata de dar lições a outros países porque 'a França não esteve isenta' desse tipo de comportamento

Internacional|Da EFE

Primeira-dama francesa, Brigitte Macron
Primeira-dama francesa, Brigitte Macron

Thipaine Auzières, filha da primeira-dama francesa, Brigitte Macron, e do banqueiro André-Louis Auzière defendeu a mãe dos ataques do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, e afirmou que pretende gerar um movimento de denúncia dos comportamentos misóginos.

Em vídeo divulgado no Twitter, Auzières mostra a impressão de uma matéria da emissora RTL intitulada "Brigitte Macron 'feia mesmo', diz ministro de Bolsonaro". A matéria reproduz a fala de Guedes gravada durante uma palestra em Fortaleza na quinta-feira (5) passada.

Em entrevista à emissora France Info neste sábado, Auzières, que tem 35 anos e é advogada, explicou que sua iniciativa busca incentivar outras pessoas a fazerem o mesmo "para lutar contra a misoginia ordinária".

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No vídeo postado na rede social, a filha de Brigitte Macron explica que não se trata de dar lições a outros países porque "a França não esteve isenta" desse tipo de comportamento. Auzières recapitula alguns episódios de ataques a deputadas por serem mulheres ocorridos em 2012 e 2013 na Assembleia Nacional.


"Que todos juntos e a partir de amanhã reajamos, nos impliquemos nas nossas famílias, nas nossas empresas e nas urnas para que todos juntos denunciemos os nossos misóginos", ressaltou.

As alusões ao físico de Brigitte Macron surgiram em meio ao bate-boca entre França e Brasil, após Macron se indignar pela magnitude dos incêndios na Amazônia no final de agosto e acusar Bolsonaro de não cumprir compromissos ambientais, motivo pelo qual não apoiaria o acordo entre Mercosul e União Europeia.

Em resposta a um internauta que comparou a primeira-dama francesa com a brasileira, Michelle, Bolsonaro escreveu no Facebook: "não humilha cara. Kkkkkkk", postagem que repercutiu mundialmente e gerou inúmeras críticas ao presidente.

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