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Filho é condenado à prisão perpétua por atirar e decapitar o pai nos EUA

Após a sentença, promotora do caso disse que o criminoso demonstrou uma “completa e absoluta falta de remorso”

Internacional|Do R7

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Justin Mohn foi preso no dia do assassinato
Justin Mohn foi preso no dia do assassinato Bucks County District Attorney's Office

Justin D. Mohn, de 33 anos, foi condenado à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional pelo assassinato do próprio pai na Pensilvânia, nos Estados Unidos. O crime ocorreu em janeiro de 2024, na casa da família em Levittown, subúrbio da Filadélfia, e chocou o país após Mohn publicar um vídeo no YouTube exibindo a cabeça decepada da vítima.

A sentença foi proferida nesta sexta-feira (11) pelo juiz Stephen A. Corr, do Condado de Bucks. Segundo os promotores, Mohn atirou em Michael F. Mohn, de 68 anos, com uma pistola. Em seguida, usou uma faca de cozinha e um facão para decapitá-lo. O vídeo com a cena permaneceu no ar por algumas horas antes de ser removido pela plataforma.


RESUMO DA NOTÍCIA

  • Justin D. Mohn, de 33 anos, foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato do pai na Pensilvânia.
  • O crime, que ocorreu em janeiro de 2024, chocou o país após Mohn publicar um vídeo no YouTube com a cabeça decapitada da vítima.
  • Os promotores descreveram o assassinato como um ato planejado e sem arrependimento, com o autor demonstrando intenção de intimidação contra o governo dos EUA.
  • A defesa evitou a pena de morte, mas Mohn foi condenado por várias acusações adicionais, incluindo abuso de cadáver e ameaças terroristas.

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O Ministério Público afirmou que Mohn demonstrou total ausência de arrependimento e cometeu o crime como forma de intimidação contra o governo dos Estados Unidos. A promotora Jennifer Schorn afirmou que a ação foi resultado de um plano “frio, calculado e organizado”, e classificou o caso como um “crime inimaginável”.

Michael Mohn era engenheiro do Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA. Familiares e amigos relataram em tribunal que ele era um homem dedicado à família, tranquilo e apaixonado por leitura e música.


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Justin Mohn foi preso no mesmo dia do crime após invadir uma instalação militar em Fort Indiantown Gap. Na ocasião, ele carregava um dispositivo USB com imagens de prédios federais e instruções para fabricação de explosivos. Também havia registros de postagens online com conteúdo violento e antigovernamental. Em uma audiência anterior, a mãe de Mohn contou que a polícia já havia alertado o filho sobre essas postagens antes do assassinato.

Durante o julgamento, o juiz teve acesso a provas gráficas e ao vídeo publicado por Mohn, que misturava discurso político com ataques ao pai, a quem classificava como traidor por ter trabalhado para o governo federal


A defesa conseguiu evitar que Mohn enfrentasse a pena de morte. Ainda assim, o criminoso foi condenado por múltiplas acusações adicionais, incluindo abuso de cadáver, posse de instrumento de crime, uso criminoso de meio de comunicação e ameaças terroristas. O advogado de defesa, Steven M. Jones, afirmou que o caso foi um dos mais difíceis de sua carreira e não comentou se haverá recurso.

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