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Forças Armadas da Bolívia pedem a renúncia de Evo Morales

Comandante Williams Kaliman fez pronunciamento sugerindo que 'presidente apresente sua renúncia'; partidários de Morales denunciam golpe

Internacional|Do R7, com EFE

Evo aceitou resultado de auditoria das eleições
Evo aceitou resultado de auditoria das eleições

O comandante em chefe das Forças Armadas da Bolívia, Williams Kaliman, fez um pronunciamento à imprensa pedindo a renúncia do presidente Evo Morales, que pela manhã havia convocado novas eleições após os resultados de uma auditoria terem apontado indícios de fraudes durante a votação que o teria conduzido ao quarto mandato consecutivo.

No comunicado, Kaliman diz que as Forças Armadas estão "zelando pela vida e a segurança da população".

"Depois de analisar a situação dos conflitos internos, sugerimos ao presidente de Estado que renuncie seu mandato, permitindo a pacificação e a manutenção da estabilidade, para o bem da nossa Bolívia", diz a nota oficial do Comando das Forças Armadas

Apesar da concessão feita em relação às eleições, Morales e seus apoiadores denunciam que o que está em curso na Bolívia é um golpe de estado.


Operações aéreas e terrestres

O Exército da Bollívia também anunciou neste domingo (10) o início de operações aéreas e terrestres contra grupos armados.


As operações teriam sido motivadas após vários ataques serem cometidos contra caravanas de ônibus que levavam opositores do presidente do país, Evo Morales.

Episódios de violência contra apoiadores de Morales também foram registrados ao longo da semana. A prefeita de Vinto foi atacada na rua, teve o cabelo cortado, tinta jogada sobre o seu corpo e arrastada pela multidão.

A casa dos governadores de Oururo e Chuquisaca foram incendiadas. O presidente Morales denunciou neste domingo que a residência de uma de suas irmãs, em Oruro, também foi incendiada.

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