-
Subiu para 6.051 neste domingo (22) o número de mortos na guerra entre o Exército de Israel e o grupo terrorista Hamas. O Ministério da Saúde palestino informou que o número de mortos na Faixa de Gaza aumentou para 4.651 vítimas. Na foto, um homem palestino chora ao carregar o corpo do filho enrolado em um lençol, em frente ao necrotério do hospital Al-Aqsa, em Deir Balah, no centro da Faixa de Gaza
-
Israel bombardeou a Faixa de Gaza em larga escala na madrugada deste domingo (22) e, segundo o Hamas, pelo menos 80 pessoas morreram no território palestino, vítimas do ataque. A ofensiva aconteceu depois de Israel anunciar que intensificaria os ataques antes de uma incursão por terra. Há o temor de que esta incursão seja possivelmente um dos momentos mais críticos e mortais do conflito
-
Além dos 80 palestinos que morreram, diversos outros ficaram feridos no ataque israelense da madrugada. Na imagem, um homem coberto de sangue se desespera após reconhecer uma pessoa morta, do lado de fora de um necrotério improvisado marcado como "zona negra" no pátio do hospital do Kuwait, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. A cidade de Rafah, próxima da fronteira com o Egito no sul, foi um dos alvos dos bombardeios
-
O ataque da madrugada também causou grande destruição. Na foto, um homem palestino senta nos escombros de uma casa após a ofensiva. A ONU calcula que mais de 98 mil unidades residenciais em Gaza, o que representa cerca de uma em cada quatro do total no território palestino, foram destruídas ou danificadas
-
Do lado de Israel, o saldo é de 1.400 vítimas, que morreram após o ataque-surpresa do Hamas, em 7 de outubro. Nesse dia, ao menos 1.500 integrantes do grupo terrorista romperam o bloqueio à Faixa de Gaza e se infiltraram no sul de Israel, onde realizaram massacres e sequestraram reféns. Na imagem, é possível ver uma casa danificada no kibutz Be'eri, onde pelo menos 200 das 1.100 pessoas que viviam na comunidade foram assassinadas
-
Em Be'eri, parentes e amigos de um homem identificado como David Carroll, assassinado pelo Hamas em 7 de outubro, choram durante o enterro dele. Celeste Fishbein, de 18 anos, que era filha de uma brasileira residente em Israel, outra vítima dos terroristas, também morava no kibutz. Ao R7, amigas da jovem a descreveram como gentil, amorosa e alguém que espalhava amor por onde quer que fosse
-
Em Tel Aviv, em Israel, uma estudante israelense anda por uma fileira de assentos com nome e foto das vítimas israelenses que morreram em decorrência dos ataques do Hamas. A exposição, exibida no auditório da Universidade de Tel Aviv, tem como lema "Unidos contra o Terrorismo". O Hamas é considerado um grupo terrorista por países como os Estados Unidos e o Reino Unido
-
Enquanto isso, na Faixa de Gaza, 17 caminhões com ajuda humanitária atravessaram neste domingo a passagem de Rafah, do Egito em direção à Faixa de Gaza, o segundo comboio em dois dias a entrar no território palestino desde o início da guerra entre Israel e Hamas. O território palestino está privado de produtos básicos, como água, comida, energia elétrica e combustível desde 9 de outubro, quando Israel decretou um cerco total à região
-
Além da falta de produtos básicos, os palestinos enfrentam bombardeios incessantes por parte do Exército de Israel. Na foto, um homem chora, ajoelhado, sobre os corpos de pessoas mortas, em frente ao necrotério do hospital Al-Aqsa, em Deir Balah, no centro da Faixa de Gaza. Dezenas de moradores seguiram para esse hospital para identificar os corpos de seus familiares, levá-los ao cemitério ou perguntar sobre o estado dos feridos
-
Nesse mesmo hospital, jazem os corpos de duas crianças da família Nateel, com os nomes Hani (L) e Layan escritos nas pernas pelos pais para ajudar na identificação. Segundo o Ministério da Saúde palestino, mais de 1.750 crianças morreram nos bombardeios de Israel na Faixa de Gaza desde 7 de outubro. Além disso, 120 bebês que estão em incubadoras correm risco de vida à medida que o combustível para os geradores de eletricidade se esgota