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Há 20 anos, as tropas dos EUA e do Reino Unido invadiram o Iraque. A ação militar tinha como objetivo localizar armas químicas do regime de Saddam Hussein. O início da ofensiva foi contestado na época e continua sendo um assunto delicado pelo fato de os armamentos não terem sido encontrados
Estagiário do R7 sob a supervisão de Pablo Marques -
A ocupação começou em 2003 e a saída definitiva das tropas estrangeiras aconteceu em 2011, totalizando oito anos de guerra em território iraquiano
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George W. Bush, o presidente americano na época, propagou uma campanha para combater os países que representavam perigo para a paz mundial. Ele chamou essas nações de "eixo do mal" e o combate a esses regimes foi denominado "guerra ao terror"
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Bush ignorou completamente a decisão da ONU que vetava qualquer tipo de invasão ao país árabe e iniciou a ofensiva contra o Iraque com apoio do governo britânico
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Em apenas cinco dias de bombardeamentos e embates com o Exército iraquiano, o conflito já somava mais de mil mortes, entre as quais as de inúmeros civis. Estudos mostram que mais de 100 mil vidas inocentes foram tiradas nos oito anos de conflito
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De acordo com especialistas, americanos e ingleses invadiram o Iraque por causa de acordos financeiros que envolviam tomar o controle das reservas de petróleo da região
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Saddam Hussein foi capturado em dezembro de 2003 em um búnquer subterrâneo e seu julgamento foi transmitido ao vivo para o público. Condenado à pena de morte pelos crimes cometidos contra a humanidade, foi executado por enforcamento no dia 30 de dezembro de 2006.
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A intervenção dos EUA, em vez de conter a violência na região, incitou a criação de grupos fundamentalistas islâmicos por todo o Oriente Médio, como o Estado Islâmico.
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Austrália, Polônia, Espanha, Itália e Ucrânia também enviaram tropas para ajudar os americanos e ingleses na guerra, somando mais de 500 mil soldados estrangeiros envolvidos no conflito no Iraque
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Os impactos após o fim da invasão foram inúmeros, como a tomada do governo pelos xiitas, que são a minoria dos mulçumanos e não reconhecem os sunitas como legítimos, o que levou a diversos conflitos locais pelo poder.
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Mesmo após duas décadas da invasão, o Iraque ainda se encontra em uma crise econômica e social, além de uma instabilidade política.