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CRISE HUMANITÁRIA

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Mundo tem 68,5 milhões de deslocados por violência, diz ONU

Perseguição e conflitos armados forçaram 44 mil novos deslocamentos por dia no último ano. Pelo menos 52% dos refugiados são crianças

Internacional|Do R7

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Pelo menos 68,5 milhões de pessoas no mundo viviam em situação de deslocamento forçado por perseguição, conflitos e violência generalizada até o final de 2017. O dado é do relatório sobre tendências globais de migração e refúgio lançado pelo Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) nesta terça-feira (19)
A entidade aponta que, entre os deslocados, 25,4 milhões eram refugiados; 40 milhões foram obrigados a se deslocar dentro de seus próprios países e 3,1 milhões eram solicitantes de asilo aguardando pela resposta de governos Onda conservadora bloqueia entrada de refugiados na Europa
O crescimento no número de deslocados de maneira forçada foi de 4,4% em relação a 2016 — quando 65,6 milhões de pessoas no mundo viviam nesta situação. O relatório destaca que novas crises deflagradas em países como República Democrática do Congo e Mianmar (foto) contribuíram para o aumento
Pelo menos 52% dos refugiados em 2017 eram crianças e jovens com menos de 18 anos. A Acnur ainda reportou, em 63 de suas operações pelo mundo, 173.800 casos de crianças deslocadas que estavam desacompanhadas ou haviam sido separadas de seus pais Da desnutrição à escravidão: veja drama de crianças vítimas de guerra
O relatório aponta também que, em 2017, houve uma média de 44 mil novos deslocados a cada dia
Países em desenvolvimento abrigaram 85% dos refugiados (aproximadamente 16,9 milhões de pessoas) no mundo em 2017, diz a Acnur
O Líbano continua a ser a nação que abriga o maior número de refugiados em relação ao tamanho de sua população. No país, uma a cada seis pessoas é refugiada sob jurisdição das Nações Unidas. A Jordânia fica em segundo lugar no ranking, com um refugiado a cada 14 pessoas, e a Turquia em terceiro, com um refugiado a cada 23 pessoas
Em 2017, 5 milhões de deslocados puderam retornar a seus locais de origem — 4,2 milhões haviam sido obrigados a se deslocar dentro de seus próprios países e 667.400 eram refugiados
Os novos pedidos de asilo chegaram a 1,7 milhões em 2017. De acordo com a Acnur, os Estados Unidos são o país que reúne o maior número de pedidos, com 331.700 solicitações no ano. A Alemanha figura em segundo lugar no ranking, com 198.300 mil pedidos de refúgio; seguida por Itália (126.500 solicitações) e Turquia (126.100 solicitações)
Mais de dois terços de todos os refugiados no mundo em 2017 vieram de apenas cinco países: Síria, Afeganistão, Sudão do Sul, Mianmar e Somália Dois anos de Alan Kurdi: crianças ainda são dizimadas pela guerra
A Turquia, por sua vez, é a nação com o maior número de refugiados em seu território — são 3,5 milhões deles no país. Em seguida vêm Paquistão, com 1,4 milhão de refugiados; Uganda, com 1,4 milhão; Líbano, com 998.900; e Irã, com 979.400

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Pelo menos 68,5 milhões de pessoas no mundo viviam em situação de deslocamento forçado por perseguição, conflitos e violência generalizada até o final de 2017. O dado é do relatório sobre tendências globais de migração e refúgio lançado pelo Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) nesta terça-feira (19)
A entidade aponta que, entre os deslocados, 25,4 milhões eram refugiados; 40 milhões foram obrigados a se deslocar dentro de seus próprios países e 3,1 milhões eram solicitantes de asilo aguardando pela resposta de governos Onda conservadora bloqueia entrada de refugiados na Europa
O crescimento no número de deslocados de maneira forçada foi de 4,4% em relação a 2016 — quando 65,6 milhões de pessoas no mundo viviam nesta situação. O relatório destaca que novas crises deflagradas em países como República Democrática do Congo e Mianmar (foto) contribuíram para o aumento
Pelo menos 52% dos refugiados em 2017 eram crianças e jovens com menos de 18 anos. A Acnur ainda reportou, em 63 de suas operações pelo mundo, 173.800 casos de crianças deslocadas que estavam desacompanhadas ou haviam sido separadas de seus pais Da desnutrição à escravidão: veja drama de crianças vítimas de guerra
O relatório aponta também que, em 2017, houve uma média de 44 mil novos deslocados a cada dia
Países em desenvolvimento abrigaram 85% dos refugiados (aproximadamente 16,9 milhões de pessoas) no mundo em 2017, diz a Acnur
O Líbano continua a ser a nação que abriga o maior número de refugiados em relação ao tamanho de sua população. No país, uma a cada seis pessoas é refugiada sob jurisdição das Nações Unidas. A Jordânia fica em segundo lugar no ranking, com um refugiado a cada 14 pessoas, e a Turquia em terceiro, com um refugiado a cada 23 pessoas
Em 2017, 5 milhões de deslocados puderam retornar a seus locais de origem — 4,2 milhões haviam sido obrigados a se deslocar dentro de seus próprios países e 667.400 eram refugiados
Os novos pedidos de asilo chegaram a 1,7 milhões em 2017. De acordo com a Acnur, os Estados Unidos são o país que reúne o maior número de pedidos, com 331.700 solicitações no ano. A Alemanha figura em segundo lugar no ranking, com 198.300 mil pedidos de refúgio; seguida por Itália (126.500 solicitações) e Turquia (126.100 solicitações)
Mais de dois terços de todos os refugiados no mundo em 2017 vieram de apenas cinco países: Síria, Afeganistão, Sudão do Sul, Mianmar e Somália Dois anos de Alan Kurdi: crianças ainda são dizimadas pela guerra
A Turquia, por sua vez, é a nação com o maior número de refugiados em seu território — são 3,5 milhões deles no país. Em seguida vêm Paquistão, com 1,4 milhão de refugiados; Uganda, com 1,4 milhão; Líbano, com 998.900; e Irã, com 979.400

Pelo menos 68,5 milhões de pessoas no mundo viviam em situação de deslocamento forçado por perseguição, conflitos e violência generalizada até o final de 2017. O dado é do relatório sobre tendências globais de migração e refúgio lançado pelo Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) nesta terça-feira (19)

  • imigração crise global
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