A Nova Zelândia aprovou, nesta terça-feira (11), uma lei que legaliza o uso da maconha para fins medicinais, após anos de campanha de neozelandezes com doenças crônicas que dependiam da droga para diminuir as dores. As informações são do jornal The Guardian. Veja a seguir outros países que também permitem que a maconha seja usada em casos terapêuticos *Estagiária do R7 sob supervisão de Cristina Charão
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O Congresso peruano aprovou a lei que permite que a erva seja plantada e consumida para fins medicinais e terapêuticos em 2017. De acordo com a nota do jornal El País, para que as pessoas possam fazer o uso da maconha, o Ministério da Saúde teria que receber um registro com o certificado médico e a dosagem de cada paciente
Em maio de 2017, o governo do Paraguai autorizou o cultivo da planta para uso medicinal e a importação de óleos e sementes de cannabis, sob controle do Ministério da Saúde
Lucy Nicholson/Reuters - 2.1.2018
As autoridades chilenas aprovaram o uso medicinal e acadêmico da maconha em 2014. A iniciativa foi apresentada pelo Serviço Agrícola e de Criação de Gado (SAG) com o objetivo de usar o óleo da planta no tratamento de pessoas com câncer
Blair Gable/Reuters - 19.3.2014
Na Itália, o uso da maconha para funções medicinais para aliviar a dor de pacientes om câncer ou esclerose múltipla foi legalizado em 2014
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A Grécia legalizou o uso da erva para fins medicinais nos tratamentos de espasmos musculares, dores crônicas, estresses pós-traumáticos, epilepsia e câncer em 2017, de acordo com o jornal Independent
Nir Elias/Reuters - 21.3.2017
Na Áustria, a maconha medicinal e para uso acadêmico é legalizada desde 2008, mas ilegal para fins recreativos. O cultivo da cannabis é controlado pela Agência Austríaca de Saúde e Segurança Alimentar (AGES)
No Brasil, o uso do canabidiol — princípio ativo da maconha — é liberado pela Anvisa desde 2015 e o primeiro medicamento com esta substância foi registrado em 2017. A descriminalização docultivo de maconha para uso pessoal terapêutico foi aprovada no dia 28 de novembro deste ano pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado. Apesar do avanço, a decisão agora vai para a Comissão de Constituição e Justiça e deverá ser apreciada pelo plenário antes de seguir para a Câmara dos Deputados para ser realmente deliberada por lei