Escolas fechadas, trens paralisados, funcionários ausentes em vários ministérios. O Reino Unido vive nesta quarta-feira (1º) seu maior dia de greve em 11 anos, com paralisações em diversos setores, unidos pela reivindicação de melhores salários contra a inflação de 10,5%
Oli Scarf / AFP - 1º /02/2023
Cerca de 20 mil escolas na Inglaterra e no País de Gales serão afetadas pelo primeiro dos sete dias de greves convocadas para fevereiro e março por professores do ensino infantil ao ensino médio, somando-se assim aos protestos que começaram meses atrás em muitos outros setores
Oli Scarf / AFP - 1º /02/2023
A paralisação coincide com uma das muitas aprovadas por maquinistas de uma dezena de empresas ferroviárias e funcionários de 150 universidades. Também com a ação de cerca de 100 mil funcionários de ministérios, portos, aeroportos e até centros de exames de habilitação. No total, até 500 mil pessoas estão em greve
Oli Scarf / AFP - 1º /02/2023
Embora as greves prometam o caos para muitos, a generalização do teletrabalho desde a pandemia permite há meses que muitos trabalhadores evitem as paralisações ferroviárias, que não dão trégua. E evitam também a paralisação da atividade vivida na última greve massiva de servidores públicos no Reino Unido, em novembro de 2011, contra a reforma da Previdência
Oli Scarf / AFP - 1º /02/2023
Embora cada setor tenha suas demandas específicas, todos estão unidos para exigir aumentos salariais diante de uma inflação que está há meses acima de 10% (10,5% em dezembro) e deixa muitas famílias sem outra opção a não ser os bancos de alimentos
Oli Scarf / AFP - 1º /02/2023
Essa profunda crise levou os enfermeiros a realizar em dezembro sua primeira greve nacional nos mais de 100 anos de história do sindicato. Depois de uma negociação malsucedida com o governo conservador de Rishi Sunak, eles convocaram mais dois dias de greve em janeiro e outros dois em 7 e 6 de fevereiro.