-
Se
você tiver sorte pode vê-las de relance, correndo rapidinho entre as ruas
estreitas do distrito de Gion, em Kyoto, em direção às casas de chá.
Gueixa (à esq.) observa maiko dar os último retoques na peruca
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
Arrumadas,
elas partem silenciosas para o trabalho, quebrando a rotina do local.
Gueixas vendem seu talento — não seu corpo — para entreter clientes ricos e poderosos
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
Turistas ficam à espreita, nas vielas de Gion, para
fotografar gueixas e maikos (aprendiz de gueixa) a caminho do trabalho, na casa de chá.
As aprendizes aprendem a ser uma perfeita anfitriã e como manter uma boa conversa
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
O agito
começa às 17h45. Celulares e câmeras nas mãos para conseguir registrar o
momento.
Lucas Vallecillos teve permissão para fotografar gueixas e maikos nos Okiyas (casa de gueixas) onde elas vivem e treinam
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
Erroneamente
vistas como prostitutas, gueixas integram a cultura japonesa há 400 anos, e são
treinadas arduamente para dançar, cantar e vender entretenimento para os ricos
e poderosos.
Uma gueiko (outro nome como é conhecido a gueixa) faz sua tradicional maquiagem
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
Poucos
têm acesso ao microcosmo do mundo das gueixas, mas o fotojornalista espanhol Lucas
Vallecillos teve a oportunidade de acompanhar a rotina dessas mulheres que
mantêm a cultura tradicional na era moderna.
Uma gueixa aprende a dançar e se portar com graça e suvidade
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
Vallecillos teve a
oportunidade de ver uma gueixa se preparando: vestindo o tradicional quimono e
deixando a pele do rosto e pescoço brancas, delineando o olho com suavidade e
destacando os lábios em um vermelho escarlate.
Uma maiko ajuda a gueixa a se preparar para o trabalho
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
As maiko são treinadas
por anos para tentar uma oportunidade nos Okiya (casa de gueixa), onde uma
Okasan (mãe em japonês) irá ensinar como ser uma gueixa.
As mulheres podem levar horas se preparando já que a aparência faz parte do fascínio que as gueixas exercem
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
Antes
de se formar e se tornar uma gueixa, conhecida como geiko, a aprendiz deve
estudar música, dança tradicional japonesa e como manter uma conversa agradável
com seus clientes.
A maquiagem branca é aplicada no rosto, pescoço, ombro e parte da nuca das gueixas e maikos
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
Elas devem aprender a
tocar instrumentos, como ser uma anfitriã perfeita e como sempre fazer qualquer
tipo de movimento com graça e dignidade.
Aprendizes passam anos aprendendo a dançar para entreter seus clientes
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
Apesar
da aparente frivolidade, a vida e os treinos das gueixas não são nada fáceis.
Okasan ensina suas alunas a dançar com leque
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
As
garotas ainda carregam o peso da ‘profissão’ ser considerada uma grande honra e
realização.
As maikos devem aprender os costumes antigos e esquecer as modernidades como aplicativos de bate-papo no celular
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
O
treinamento começa com trabalhos domésticos no Okiya. Uma aprendiz divide o
quarto com outras maiko e também com uma gueixa.
Uma maiko faz sua performance em uma casa de chá de Gion, na província de Kyoto
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
As
novatas devem sempre ajudar uma gueixa a ser arrumar, além de demonstrar
respeito, ajoelhando-se no chão quando elas retornam para casa.
Outra aprendiz prende a atenção de seus ouvintes
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
Muitas desistem antes
do término do treinamento pela dificuldade, e também por ficar longe dos
confortos da casa dos pais e das armadilhas da vida moderna.
Gueixa e clientes em um Ochaya (casa de chá) no distrito das gueixas em Kamishichiken
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
Duas meninas
desistiram do treinamento porque não podiam usar aplicativo para bate-papo no
celular, acharam difícil se comunicar com pessoas mais velhas e, acima de tudo,
não suportaram ficar longe da família.
Uma gueixa caminha pelo distrito de Miyagawacho. Turistas conseguem observá-las rapidamente no meio da rua
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
As fotos de Lucas Vallecillos oferecem uma rara visão sobre este mundo preso pela tradição
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
As mulheres continuam a usar os mesmos trajes usados há séculos. Os quimonos ou yukatas trazem belas estampas florais
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
Detalhe o 'tamanco' okobo, usado pelas maiko (aprendizes de gueixa). Feito de madeira, ele é bem mais alto do que o utilizado pelas gueixas
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
Mesmo vivendo em um mundo moderno, as queixas mantêm as tradições
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
Detalhe da pintura na nuca das maiko. Apenas parte fica sem a maquiagem branca
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
Trio caminha pelas ruas de Gion, rumo ao trabalho
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos
-
Maiko se despede da gueixa. As aprendizes usam trajes e adereços mais chamativos como o okobo (tamanco/chinelo) mais alto, penduricalhos na peruca e obi, faixa na cintura, mais longo
Reprodução/DailyMail – Lucas Vallecillos