Furacão Florence ganha força a caminho de Bermuda

Tempestade Gordon, por sua vez, enfraqueceu, após tocar solo na noite de terça-feira perto da fronteira entre Alabama e Mississippi e matar criança

Internacional|Eugenio Goussinsky, do R7, com Reuters

05/09/2018 - 21h32 (Atualizado em 22/02/2024 - 05h25)

O NHC (Centro Nacional de Furacões) dos Estados Unidos nomeou nesta quarta-feira (5) o furacão de categoria 4 Florence, que estava a cerca de 2.080 quilômetros leste-sudeste de Bermuda, como o primeiro grande furacão da temporada de furacões 2018 do Atlântico, com ventos de 210 quilômetros por hora.

Isso em um momento em que a tempestade tropical Gordon enfraqueceu para uma depressão nesta quarta-feira, após tocar solo na noite de terça-feira perto da fronteira entre Alabama e Mississippi e matar uma criança quando uma árvore caiu em uma casa móvel na Flórida, informou o .

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Embora o centro da tempestade estivesse bem no interior nesta quarta-feira, a tempestade ainda despejava fortes chuvas e causou enchentes no oeste da Flórida e na região costeira do Alabama. Danos a propriedades foram mínimos.

A tempestade estava a cerca de 75 quilômetros a oeste de Jackson, Mississippi, com ventos máximos de 45 quilômetros por hora, segundo o NHC. A tempestade irá provavelmente se mover pela região baixa do Mississippi Valley durante o dia, levando fortes chuvas e enchentes, acrescentou o NHC.

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Uma menina de 2 anos morreu quando uma grande árvore caiu em cima de uma casa móvel em Pensacola, Flórida, disse uma porta-voz do escritório do xerife do Condado de Escambia.

Veja a galeria:

Cinco meses depois da tempestade, a bonança ainda não chegou a Porto Rico. Moradores da ilha ainda tentam reconstruir as casas, destruídas na passagem do furacão Maria, em setembro de 2017. Na comunidade de Villa Hugo, em Canovanas, a situação é ainda mais precária

Villa Hugo tem esse nome porque se formou após a passagem do furacão Hugo, em 1989. O fenômeno deixou mais de 28 mil desabrigados em toda a ilha, e cerca de 6 mil deles ocuparam ilegalmente um terreno próximo a uma floresta nacional para formar a comunidade. Que agora tem de ser reconstruída novamente

A passagem do furacão Maria destruiu a infraestrutura de Porto Rico a tal ponto que o fornecimento de energia elétrica ainda não foi totalmente retomado. Em Villa Hugo, muitos moradores nunca tiveram nem acesso a água e esgoto

A reconstrução de Porto Rico passa pela necessidade de resolver o déficit habitacional, que é altíssimo. No território todo, o furacão Maria danificou seriamente mais de um terço dos cerca 1,2 milhão de moradias. A imensa maioria, por ser ilegal, não tinha nenhum tipo de seguro

Alguns moradores de Villa Hugo conseguiram construir abrigos, com pedaços de suas antigas casas, mas os estragos ainda levarão muito tempo para ser reparados. Segundo estimativas do governo, os prejuízos registrados após o furacão passar chegam a 37 bilhões de dólares (cerca de 121 bilhões de reais)

Recentemente, o governador de Porto Rico, Ricardo Rossello, pediu ao Congresso dos Estados Unidos uma verba de 46 bilhões de dólares (151 bilhões de reais) apenas para tentar recuperar as moradias da ilha. Não deve receber nem um terço disso

Enquanto a ajuda não chega, os porto-riquenhos seguem a vida tentando, aos poucos, recuperar um pouco da dignidade. Refazer a vida após o pior desastre natural que a ilha testemunhou em 90 anos é uma tarefa imensa

Na vila formada por sobreviventes de um furacão, galinhas e objetos pessoais dividem espaço dentro das casas. E os moradores seguirão, sempre sonhando com dias melhores

Cinco meses depois da tempestade, a bonança ainda não chegou a Porto Rico. Moradores da ilha ainda tentam reconstruir as casas, destruídas na passagem do furacão Maria, em setembro de 2017. Na comunidade de Villa Hugo, em Canovanas, a situação é ainda ...