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Gibraltar prorroga detenção de petroleiro iraniano por 30 dias

Navio foi retido devido às suspeitas de que transportava petróleo para a Síria, que sofre sanções da União Europeia por conta da guerra

Internacional|Da EFE

Apreensão de petroleiro gerou conflito diplomático entre Irã e Reino Unido
Apreensão de petroleiro gerou conflito diplomático entre Irã e Reino Unido

A Suprema Corte de Gibraltar estendeu por mais 30 dias o período de detenção do petroleiro iraniano Grace 1, retido há duas semanas nesse território devido às suspeitas de que transportava petróleo para a Síria.

A decisão foi tomada nesta sexta-feira (19), durante reunião do Supremo local, que marcou uma nova audiência para o dia 15 de agosto, segundo informou o governo desta colônia britânica em comunicado.

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O petroleiro foi interceptado e abordado perto da costa gibraltina pelas suspeitas de que transportava petróleo a uma refinaria da Síria, país em conflito armado há oito anos e sujeito a sanções da União Europeia (UE).

Quatro membros da tripulação do petroleiro, entre eles o capitão, foram detidos, mas colocados em liberdade após pagar uma fiança na semana passada.


Conflito diplomático entre Irã e Reino Unido

A detenção do Grace 1 gerou um conflito diplomático entre Irã e Reino Unido, e na semana passada uma fragata da Marinha britânica abortou uma tentativa de três navios ligeiros iranianos de interceptar um petroleiro britânico que navegava pelo Golfo Pérsico.


O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, classificou na terça-feira passada a detenção do petroleiro iraniano como "ato de pirataria marítima" e advertiu que seu país responderá ao Reino Unido "no momento apropriado".

Na quarta-feira, a primeira-ministra britânica, Theresa May, e o ministro principal gibraltino, Fabián Picardo, analisaram a situação em reunião em Londres, na qual a chefe de governo do Reino Unido ressaltou a "importância de que se siga o processo legal independente em Gibraltar" e elogiou os esforços do território em "implementar as sanções da União Europeia sobre a Síria".

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