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Governadores rejeitam uso de militares proposto por Trump

Estados governador por democratas e até republicanos, partido do presidente, rejeitam a ideia de usar tropas federais para conter os protestos

Internacional|Do R7

Membros da Guarda Nacional fazem patrulha em Hollywood, na Califórnia
Membros da Guarda Nacional fazem patrulha em Hollywood, na Califórnia

Governadores de diversos estados dos EUA, tanto democratas quanto republicanos, rejeitaram a sugestão feita na segunda-feira (2) pelo presidente Donald Trump, de empregar militares para pacificar as cidades onde acontecem, há mais de uma semana, protestos contra o racismo e a violência policial no país.

Em uma tentativa de demonstrar força após não mencionar o assunto publicamente durante toda a semana passada, Trump fez um discurso em que afirmava o "presidente da lei e da ordem" e colocando militares à disposição de governadores e prefeitos das cidades afetadas.

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Logo após o discurso, os governadores Andrew Cuomo (Nova York), J.B. Pritzker (Illinois), Gretchen Whitmer (Michigan), Steve Sisolak (Nevada), Kate Brown (Oregon) e Jay Inslee (Washington), todos do Partido Democrata, disseram que vão recusar a presença de militares até onde for possível.

"Colocar soldados armados nas ruas dos EUA é exatamente o que ele quer", disse Kate Brown. "Ele deixou isso bem claro na conferência com governadores do país".


"O fato é que ele quis criar um momento incendiário aqui e mudar os fatos", criticou Pritzker. "Não queremos que tropas federais venham para o estado de Illinois. Há uma maioria de manifestantes pacíficos e eles devem ser protegidos".

Guarda Nacional

Todos os estados têm um contingente da Guarda Nacional, que vêm sendo usados pelos governadores nas cidades onde tem havido violência. O que Trump propõe, no entanto, é aplicar a chamada Lei da Insurreição, de 1807, que permite o uso das Forças Armadas dentro do território norte-americano, algo que eles rejeitam.


O governador da Virgínia, o também democrata Ralph Northam, disse que recusou um pedido do governo federal que solicitava o envio de 5 mil homens da Guarda Nacional do estado para a capital, Washington, para ajudar em uma demonstração de força convocada por Trump.

Até mesmo os republicanos, do mesmo partido de Trump, relutam em aceitar a "ajuda". É o caso de Greg Abbot, governador do Texas. "Nõs não vamos pedir a presença de militares no Texas. Sabemos cuidar de nós mesmos e temos recursos suficientes para isso", disse ele.

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