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Governo britânico terá de superar emendas ao plano do Brexit 

A aprovação da moção no Congresso será um trabalho difícil para a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May

Internacional|Do R7


May terá de superar tentativas de bloqueio da proposta
May terá de superar tentativas de bloqueio da proposta

A iniciativa da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, para aprovar no Congresso o seu acordo do Brexit vai ter de superar tentativas de bloqueio e mudança da proposta por parte de parlamentares rivais em 11 de dezembro, segundo o formato proposto para o debate sobre o tema divulgado nesta quarta-feira.

O governo estabeleceu os detalhes do debate sobre a moção para aprovar o plano de retirar o país da União Europeia, permitindo a discussão de emendas que poderiam reformular o acordo que a premiê firmou com Bruxelas.

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O formato do debate era aguardado com ansiedade para ver se os opositores teriam a chance de testar os seus planos alternativos de saída, como permanecer na união aduaneira europeia ou condicionar a saída em si a um segundo plebiscito.

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Essas emendas não seriam legalmente obrigatórias para o governo, mas seria difícil politicamente ignorá-las.

A aprovação da moção já será um trabalho difícil para Theresa May. O acordo tem a oposição de um grande número de parlamentares do seu próprio partido, do partido da Irlanda do Norte que dá apoio ao seu governo e de todos os partidos de oposição.

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Uma derrota vai provavelmente causar grande incerteza política e poderia abalar os mercados financeiros.

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De acordo com os documentos apresentados ao Parlamento britânico nesta quarta, os debates acontecerão nos dias 4, 5, 6, 10 e 11 de dezembro, com até seis emendas selecionadas no dia final. O Partido Trabalhista, de oposição, disse no Twitter que os debates se encerrarão às 17h (horário de Brasília) do dia 11.

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As emendas podem ser votadas várias vezes, o que significa que, além de ter de superar a grande oposição ao seu acordo, Theresa May vai ter de derrotar as tentativas de adicionar novas condições ao seu plano.

O governo expressou previamente a preocupação de que se uma dessas emendas ganhar apoio no Parlamento isso poderia impedir a ratificação do acordo, pois uma moção com emendas não representaria o aval claro necessário requerido.

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