Grandes decisões do mundo já não passam mais pela Europa, diz especialista sobre plano de paz
Líderes europeus criticaram a ausência do bloco no plano formulado pelos EUA para o fim da guerra na Ucrânia
Internacional|Do R7
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Líderes europeus criticaram a ausência da União Europeia no plano de Donald Trump para o fim da guerra na Ucrânia e afirmaram que entrarão em contato com Volodymyr Zelensky a fim de firmar um novo acordo.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, enfatizou que o princípio fundamental imposto sobre os países participantes, nesta ocasião, é “não negociar sobre a Ucrânia, sem a Ucrânia”.
“Uma questão importante, é que a continuidade do conflito entre russos e ucranianos em grande parte tem passado pelas resistências europeias. Os ucranianos estão no limite e há muito pouco que Kiev possa fazer para salvaguardar a sua situação nesse conflito. No entanto, ao passo em que russos, americanos e agora também ucranianos desejam encerrar esse conflito, a União Europeia parece buscar prolongar as hostilidades, como já está sendo dito por autoridades da própria Europa, como, por exemplo, o premiê húngaro”, enfatiza o especialista em relações internacionais Lier Ferreira, em entrevista ao Conexão Record News.

Enquanto alguns países europeus tentam fechar um acordo para o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia, outros sofrem pelos supostos ataques de sabotagem dos russos. Segundo o primeiro-ministro polonês, a Rússia tem feito a implementação de uma nova fase de guerra híbrida dentro do conflito armado russo-ucraniano.
Apesar de Moscou negar envolvimento com o recente ataque de explosão que danificou os trilhos de uma ferrovia que liga Varsóvia e Kiev, o governo polonês afirmou que o “ato de sabotagem”, ou o “terrorismo de Estado”, foi realizado por dois ucranianos que trabalham para a inteligência russa.
“A Europa já não tem mais o peso geopolítico que tinha no passado, as grandes decisões do mundo já não passam mais por Londres, por Paris ou mesmo por Berlim [...]. Infelizmente ou não, a Europa tem muito pouco a contribuir para o processo de paz”, argumenta Lier, enfatizando que a Europa pode até aumentar as tensões com a Rússia.
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