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Guaidó afirma que negociações com Maduro continuarão após sanções

Presidente interino e líder da oposição disse que bloqueio total dos bens estatais venezuelanos nos EUA faz parte da estratégia de pressão 

Internacional|Da EFE

Guaidó diz que sanção não afetará empresas
Guaidó diz que sanção não afetará empresas

O autoproclamado presidente interino da Venezuela e líder do parlamento do país, Juan Guaidó, afirmou nesta terça-feira (6) que as negociações com o governo de Nicolás Maduro, sob mediação da Noruega, continuarão apesar do bloqueio aos bens estatais venezuelanos nos Estados Unidos.

"Estamos atuando em todos os âmbitos para conseguir a pressão necessária. O mecanismo do reino da Noruega continuará porque na Venezuela estamos gerando as condições para uma solução real para a crise", disse Guaidó.

Na sede do parlamento, o líder da oposição explicou que o bloqueio total dos bens estatais venezuelanos em território americano - medida anunciada pelo governo Donald Trump - faz parte da estratégia de pressão contra Maduro.

"Isso não está direcionado contra a Venezuela, mas contra um regime que faz negócios às custas da fome dos venezuelanos", argumentou o opositor.


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Guaidó declarou que a medida não afetará a compra de alimentos, remédios e nem as empresas privadas. Segundo ele, a sanção "não é um embargo ao país", mas um combate a "tudo o que hoje pretende lucrar com a necessidade, a miséria ou se vincular com uma ditadura".

"Inclusive o Estado ou o regime usurpador pode comprar remédios, comida, o que eles negam. Têm uma dívida comercial superior a US$ 10 bilhões, não tem nada a ver com nenhuma sanção. Eles devem US$ 4 bilhões às farmacêuticas", ressaltou Guaidó.

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