Resumindo a Notícia
- A guerra na Ucrânia aumentou o risco do uso de armas químicas e de destruição em massa
- A Organização para a Proibição de Armas Químicas monitora de perto a situação na Ucrânia
- Órgãos internacionais de desarmamento 'tornaram-se lugares de confronto e desacordo'
- Autoridades ucranianas e russas trocaram acusações de possível uso de armas nucleares
Guerra na Ucrânia aumentou o risco do uso de armas químicas
Anatolii Stepanov/AFP - 26.11.2022A guerra na Ucrânia aumentou o risco do uso de armas de destruição em massa, incluindo armas químicas, alertou nesta segunda-feira (28) o chefe da organização internacional encarregada do controle desse tipo de armamento.
"A situação na Ucrânia aumentou mais uma vez a ameaça real de armas de destruição em massa, inclusive químicas", disse o presidente da Opaq (Organização para a Proibição de Armas Químicas), Fernando Arias.
Segundo esse diplomata espanhol, a Opaq monitora de perto a situação na Ucrânia.
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A invasão russa "acentuou as tensões existentes a tal ponto que já não é evidente a unidade da comunidade internacional nos desafios globais relacionados com a segurança e a paz internacionais", acrescentou Arias durante a reunião anual da organização, sediada em Haia (Holanda).
Órgãos internacionais de desarmamento "tornaram-se lugares de confronto e desacordo", lamentou o presidente da Opaq.
Arias lembrou que a Rússia e a Ucrânia estão entre os 193 países que "solene e voluntariamente se comprometeram a não desenvolver, produzir, adquirir, armazenar ou usar armas químicas".
Apesar disso, nos últimos meses as autoridades ucranianas e russas trocaram acusações de um possível uso de armas nucleares, químicas e biológicas.