Hamas é responsável por colapso de hospitais em Gaza, acusa Israel
Segundo FDI, terroristas roubaram combustível da ONU que poderia ser usado para manter hospitais funcionando
Internacional|Do R7
Os hospitais em operação na Faixa de Gaza podem entrar em colapso nesta quarta-feira (25) por falta de combustível, que é usado para alimentar os geradores e manter em funcionamento as usinas de dessalinização de água. O alerta vem sendo feito há alguns dias pelo Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas, e pela ONU.
Israel proibiu a entrada de diesel no território desde o início da guerra contra o Hamas, em 7 de outubro. A justificativa é que o Hamas roubou combustível da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos) e que, se realmente quisessem, os líderes terroristas poderiam cuidar dos civis palestinos.
“Perguntem ao Hamas se vocês podem usar um pouco”, escreveram as Forças de Defesa Israelenses no X, antigo Twitter, postando uma foto que mostra que o Hamas, supostamente, estaria armazenando o combustível roubado — e que estaria sendo usado para lançar ataques contra Israel. As informações não puderam ser confirmadas de forma independente.
De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, os hospitais vêm deixando de funcionar porque estão ficando sem água e sem combustível para os geradores, além de se encontrarem sobrecarregados porque um grande número de vítimas e civis busca abrigo ali contra os bombardeios israelenses.
"Não temos combustível para alimentar os geradores de reserva, e os primeiros afetados são as salas de operação, as unidades de terapia intensiva e as salas de emergência", disse ao jornal britânico The Guardian o médico Medhat Abbass, diretor-geral do Ministério da Saúde de Gaza. Ele não comentou as acusações do Exército israelense.
Nações Unidas
A UNRWA advertiu que será obrigada a encerrar suas operações na Faixa de Gaza na noite desta quarta-feira (25) por causa da falta de combustível.
"Se não obtivermos combustível com urgência, seremos obrigados a interromper as nossas operações na Faixa de Gaza a partir de amanhã à noite", afirmou a agência na plataforma X (antigo Twitter).
"O tempo está se esgotando. Precisamos de combustível com urgência", disse Juliette Touma, diretora de comunicações da UNRWA, à AFP.
Até o momento, 28 comboios com ajuda humanitária chegaram à Faixa de Gaza, trazendo apenas água, comida e medicamentos. Nenhum caminhão com combustível chegou à região.
Morteiros, granadas e lança-foguetes: Israel mostra ao mundo armas recuperadas do Hamas