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Como funciona o Hamas, organização terrorista que prometeu destruir Israel

Fundada em 1987, a organização é classificada como terrorista por Estados Unidos e União Europeia, entre outros países

Internacional|Do R7

Israel dispara mísseis contra Gaza após ataques realizados pelo Hamas
no último sábado (7)
Israel dispara mísseis contra Gaza após ataques realizados pelo Hamas no último sábado (7)

Considerado uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido e muitas outras nações, o Hamas foi fundado em 1987, durante a primeira intifada (levante popular palestino contra Israel), e se denomina uma organização política e militar da Palestina.

Seu nome é um acrônimo em árabe para Harakat al-Muqawama al-Islamiyya, que é traduzido como Movimento de Resistência Islâmica. Em seu estatuto, o Hamas se comprometeu com a destruição de Israel. O grupo acredita que a Palestina histórica, que inclui o atual Estado de Israel, é uma terra islâmica sagrada que não pode ser cedida a não muçulmanos.

O Hamas possui uma ala militar, as Brigadas Al-Qassam, que têm realizado uma série de ataques contra alvos israelenses ao longo dos anos, incluindo atentados suicidas, lançamentos de foguetes e outros ataques armados.

O Hamas ganhou papel ainda mais ameaçador na região em 2007, quando assumiu o controle da Faixa de Gaza após uma curta e intensa batalha contra o Fatah, até então o principal partido político palestino. Desde então, o Hamas governa Gaza, enquanto a Autoridade Palestina, liderada pelo Fatah, tem poder limitado na Cisjordânia.


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Uma das formas de o grupo manter o apoio entre a população palestina é com suas ações sociais. Em Gaza, o Hamas administra escolas, hospitais e programas de assistência social.


Israel e o Hamas se enfrentam frequentemente. Em 2021, o grupo terrorista palestino lançou mísseis contra Israel depois que um grupo de palestinos foi impedido de entrar no complexo da mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém, um dos locais mais reverenciados pelo islamismo.

O complexo também é conhecido como Monte do Templo e é considerado o local mais sagrado do judaísmo. Por sua importância religiosa, o lugar é um foco frequente de confrontos entre israelenses e palestinos.

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Ataques terroristas fazem parte das atividades do Hamas desde o início de sua história. Na década de 1990, o grupo realizou vários atentados suicidas — o mais importante deles aconteceu em 1996, quando 60 israelenses foram mortos em um ônibus. O atentado foi executado como vingança pelo assassinato, em dezembro de 1995, de Yahya Ayyash, fabricante de bombas do Hamas.

Desde o último sábado (7), quando o Hamas lançou o maior ataque contra Israel em 50 anos, as páginas das Brigadas Al-Qassam têm postado vídeos e fotos de reféns israelenses e também imagens da destruição de casas e prédios em Gaza.

Veja fotos do terceiro dia de conflito entre Israel e Gaza

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