Hezbollah nega armazenamento de armas no porto de Beirute
Movimento sediado no Líbano disse que não tinha armas guardadas no depósito que explodiu e arrasou a zona portuária da capital do Líbano na terça
Internacional|Do R7

O líder do Hezbollah negou nesta sexta-feira (7) acusações de que seu movimento tivesse armas armazenadas no porto de Beirute, no local onde ocorreu a megaexplosão da última terça e pediu uma investigação sobre a tragédia que atingiu a capital libanesa.
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Em um discurso televisionado, Sayyed Hassan Nasrallah chamou a explosão de terça de "um evento excepcional" que exige unidade e calma. O xiita Hezbollah, fortemente armado, tornará clara sua posição política depois que a poeira baixar, acrescentou.
Nasrallah elogiou a solidariedade e a ajuda que chegam de todo o mundo, incluindo uma visita do presidente francês, Emmanuel Macron. Ele disse que isso representa uma oportunidade para o Líbano, que já estava mergulhado em crise financeira.
Buscas continuam
As equipes de resgate estavam vasculhando os escombros para tentar encontrar alguém ainda vivo após a explosão de 2.750 toneladas de nitrato de amônio que matou 154 pessoas, feriu 5.000 e destruiu áreas da cidade mediterrânea.
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O presidente Michel Aoun afirmou que a investigação examinará se a causa foi negligência, acidente ou interferência externa, como uma bomba. Autoridades disseram que o material explosivo foi armazenado de forma insegura por anos no porto.
O líder do Hezbollah — cuja facção é grande apoiadora do atual governo — perguntou por que o nitrato de amônio estava no porto, não importando a causa da explosão.
"Isso significa que parte do caso é absolutamente negligência e corrupção", disse ele.
Israel, que travou muitas guerras com o Hezbollah e é um Estado inimigo do Líbano, negou qualquer participação na explosão.
Veja fotos das buscas em Beirute
Diversas equipe de resgate, com integrantes de vários países, trabalham procurando sobreviventes entre os escombros nos arredores do epicentro da megaexplosão que abalou a capital do Líbano, na última terça-feira (4). Ao mesmo tempo, é feito o resgate ...
Diversas equipe de resgate, com integrantes de vários países, trabalham procurando sobreviventes entre os escombros nos arredores do epicentro da megaexplosão que abalou a capital do Líbano, na última terça-feira (4). Ao mesmo tempo, é feito o resgate dos corpos e a avaliação dos danos causando pela onda de impacto nas estruturas. Até o momento, o governo confirma a morte de pelo menos 154 pessoas














