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Histórico da Alemanha em guerras causa medo com nova lei que aumenta força do exército

Lei prevê uma expansão de 183 mil para 260 mil soldados ativos nas Forças Armadas e pelo menos 200 mil reservistas até 2035

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A nova lei na Alemanha visa aumentar o número de soldados ativos de 183 mil para 260 mil até 2035.
  • O recrutamento pode ser voluntário ou obrigatório, dependendo das taxas de alistamento.
  • A medida gera tensão devido ao histórico militar alemão nas Guerras Mundiais.
  • A lei é vista como uma resposta às pressões por um exército europeu mais autônomo, não necessariamente indicativa de conflito iminente.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A nova lei aprovada pelo parlamento alemão que visa aumentar o número de membros das Forças Armadas foi recebida com controvérsia. A legislação foi aprovada depois de meses de debate e introduz um sistema de duas vias. A primeira é um serviço voluntário mais lucrativo para atrair jovens recrutas. Caso as médias de alistamento não sejam satisfatórias com a mudança, os legisladores podem ativar o recrutamento obrigatório com base na necessidade.

Homens e mulheres de 18 anos vão receber solicitações para declarar disposição em servir, mas apenas os homens são obrigados a responder. O projeto prevê uma expansão de 183 mil para 260 mil soldados ativos nas Forças Armadas e pelo menos 200 mil reservistas até 2035. A lei busca aumentar as capacidades de defesa do país, cumprindo as metas da Otan, mas tem criado medo pelo mundo devido ao histórico que o país possui durante suas participações na 1ª e também na 2ª Guerra Mundial.


Como aponta o pesquisador do núcleo de estudos dos países BRICS da Universidade Federal Fluminense Lier Ferreira, em entrevista ao Conexão Record News desta sexta (05), “sempre que a Alemanha se arma, sempre que a Alemanha aumenta o seu orçamento militar, sempre que a Alemanha aumenta o seu efetivo militar, porque é disso que nesse momento nós estamos tratando de forma mais específica, isso gera uma tensão histórica”. Ferreira lembra, entretanto, que o mesmo está sendo feito em outros países europeus, como Bélgica, França e Itália. Ele dá destaque aos países nórdicos que estão reforçando o recrutamento obrigatório.

Apesar da nova lei ser preocupante e precisar da observação cuidadosa da Europa, ela não significa um sinal de conflito no futuro. O pesquisador vê que, na verdade, a medida é uma maneira de responder às pressões norte-americanas por um exército europeu mais capacitado para se defender sem a ajuda de outros países.

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