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Imprensa dos EUA diz que Inteligência avaliará se Donald Trump colocou o país em perigo

FBI realizou operação na casa do ex-presidente dos EUA em busca de documentos secretos levados ilegalmente para Mar-a-Lago 

Internacional|Do R7

FBI não divulgou resultados da ação contra Trump
FBI não divulgou resultados da ação contra Trump

A Inteligência dos Estados Unidos avaliará se a segurança do país poderia ter sido ameaçada pelos documentos ultrassecretos que o ex-presidente Donald Trump guardou sem autorização na residência de Mar-a-Lago, informaram neste sábado o jornal Politico e a emissora de TV CNN.

De acordo com esses meios de comunicação, a diretora de Inteligência dos EUA, Avril Haines, enviou uma carta a um grupo de legisladores para informar que o gabinete que ela comanda fará "uma avaliação" dos riscos para a segurança dos Estados Unidos que poderiam resultar da divulgação dos documentos em poder de Trump.

Até agora, não se sabe por que o ex-presidente tinha esses documentos em Mar-a-Lago, na Flórida, e quem teve acesso ao conteúdo. Esta é a primeira vez que a Inteligência dos EUA admite a possibilidade de que a segurança do país tenha sido comprometida pelos arquivos que Trump tinha na mansão e que foram recuperados pelo FBI durante uma busca no último dia 8.

A informação tornada pública pelo Departamento de Justiça até agora mostra que Trump e comitiva podem estar sendo investigados por três crimes: obstrução da Justiça, destruição de documentos e violação da lei de espionagem, que implicam penas de prisão.


Segundo o Politico e a CNN, Haines enviou na última sexta-feira (26) a carta e foi endereçada à presidente do Comitê de Supervisão do Governo da Câmara dos Representantes, Carolyn Maloney, e ao presidente do comitê de inteligência da Câmara, Adam Schiff.

Em um comunicado, Maloney e Schiff aplaudiram a decisão da Inteligência dos EUA de abrir uma investigação para avaliar possíveis danos à segurança do país e pediram que a investigação prossiga rapidamente.


O anúncio sobre a investigação coincide com a publicação na última sexta-feira, por ordem de um juiz, do relatório que serviu para justificar a busca do FBI na mansão de Trump.

A versão divulgada da declaração tinha praticamente metade do conteúdo apagada, então os principais detalhes da investigação do FBI permanecem desconhecidos.

No entanto, o relatório revela que a instituição federal temia que a retenção de documentos por Trump pudesse comprometer a identidade de informantes e outras fontes que trabalham com o governo dos EUA.

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