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Israel assumirá 'responsabilidade global pela segurança' em Gaza após a guerra, diz Netanyahu

Primeiro-ministro disse ainda que não haverá cessar-fogo sem a libertação dos reféns capturados pelo grupo terrorista palestino

Internacional|Do R7

Benjamin Netanyahu fez pronunciamento à nação
Benjamin Netanyahu fez pronunciamento à nação

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira (16) que seu país assumirá “a responsabilidade geral pela segurança” em Gaza após a guerra com o Hamas, na qual descartou “um cessar-fogo geral”.

“Israel terá, por um período indefinido, a responsabilidade global pela segurança”, disse ele em entrevista à rede de televisão norte-americana ABC.

"Vimos o que aconteceu quando não o temos. Como não temos responsabilidade pela segurança, testemunhamos a erupção do terror do Hamas numa escala que não poderíamos imaginar", acrescentou.

O exército israelita tem bombardeado incessantemente Gaza e invadido o território em resposta ao ataque lançado em 7 de Outubro pelo Hamas, cujos militantes mataram 1.400 pessoas, a maioria civis, e fizeram cerca de 240 reféns.


O número de mortos na guerra em Gaza ultrapassa 10.000 pessoas, incluindo mais de 4.000 crianças, informou na segunda-feira o Ministério da Saúde deste território controlado pelo Hamas.

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Na sua entrevista, Netanyahu lançou dúvidas sobre os números do ministério de Gaza e disse que certamente incluem “vários milhares” de combatentes palestinianos.

Apesar dos crescentes apelos por um cessar-fogo por parte de vários líderes mundiais, incluindo o chefe da ONU, António Guterres, Netanyahu opõe-se a isso.

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"Não haverá cessar-fogo, um cessar-fogo geral, em Gaza até a libertação dos nossos reféns", afirmou ele à ABC News. "No que diz respeito a pequenos intervalos táticos, uma hora aqui e uma hora ali, já os tivemos antes", acrescentou.

Como explicou o primeiro-ministro, Israel pode aceitar pausas para permitir a entrada de bens humanitários em Gaza ou permitir a saída de reféns capturados pelo Hamas.

Questionado se assumirá a responsabilidade pelo ataque de 7 de outubro, Netanyahu respondeu "é claro" e admitiu que o seu governo falhou "claramente" na sua obrigação de proteger a sua população.

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