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Israel ataca Hezbollah no sul do Líbano e tensões crescem na região

Segundo autoridades, grupo terrorista planejava lançar míssil contra cidade israelense perto da fronteira entre os dois países

Internacional|Do R7

Fumaça é vista após bombardeio no Líbano
Fumaça é vista após bombardeio no Líbano

Israel continua atacando alvos do grupo terrorista Hezbollah no sul do Líbano, de onde continuam os lançamentos de foguetes e mísseis antitanque através da fronteira, que vive o momento de maior tensão desde 2006 e em paralelo à guerra contra os extremistas do Hamas em Gaza.

“Durante a noite, as FDI (Forças de Defesa de Israel) atacaram uma célula terrorista em território libanês, juntamente com um posto de lançamento de mísseis antitanque”, disse um porta-voz militar israelense.

A célula terrorista planejava lançar um míssil antitanque em direção à cidade israelense de Shlomi, que está entre as mais de 40 comunidades do norte de Israel que foram evacuadas por segurança.

Horas antes, o Exército informou que havia atacado um complexo militar e um posto de observação do Hezbollah e que um avião desmantelou outra célula terrorista que operava perto da fronteira.


A divisa entre Israel e Líbano vive o momento mais tenso desde 2006, quando as tropas israelenses e o Hezbollah travaram uma guerra, com intensas trocas de tiros durante 16 dias consecutivos e quase 50 mortes de ambos os lados.

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A milícia libanesa lançou dezenas de mísseis antitanque, foguetes e morteiros em direção ao solo israelense, onde alguns dos seus homens tentaram infiltrar-se; ao que Israel respondeu com intensos ataques aéreos e de artilharia, inclusive com ações seletivas para matar milicianos.

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A escalada de tensão na fronteira provocou pelo menos 47 mortes: seis em Israel — cinco soldados e um civil — e 41 no Líbano, incluindo oito civis — entre eles um cinegrafista da agência Reuters —, 27 membros do Hezbollah e seis membros de milícias palestinas.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, visitou ontem as tropas na frente norte, onde estão se posicionando cada vez mais forças, e alertou o Hezbollah que, se entrar na guerra, “cometerá o pior erro da sua vida”.

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