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Israel confirma que Hamas mantém 210 israelenses reféns na Faixa de Gaza

Número anterior era de 203 pessoas, mas dados não são definitivos; Exército investiga pelo menos outros cem desaparecidos

Internacional|Do R7

Garoto observa enquanto as pessoas verificam os escombros de um prédio destruído em um bombardeio em Rafah
Garoto observa enquanto as pessoas verificam os escombros de um prédio destruído em um bombardeio em Rafah

O número de israelenses mantidos como reféns na Faixa de Gaza pelo Hamas, desde o ataque do grupo terrorista contra Israel em 7 de outubro, aumentou para 210, informou neste sábado (21) o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari.

"As famílias de 210 reféns foram notificadas de que os seus entes queridos estão atualmente detidos na Faixa de Gaza", disse Hagari em entrevista coletiva.

O número subiu de 203 para 210, mas Hagari advertiu que esse dado não é definitivo, uma vez que o Exército investiga o paradeiro de pelo menos cem desaparecidos. Entre os estrangeiros dados como desaparecidos estão 12 latino-americanos, de acordo com informações oficiais.

A lista de reféns não conta mais com Judith Raanan e sua filha adolescente Natalie, duas americanas que o Hamas libertou na noite de sexta-feira (20) por "razões humanitárias". Até o momento, essas são as duas únicas pessoas confirmadas como reféns libertadas por parte das autoridades israelenses.


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A guerra entre Israel e Hamas eclodiu em 7 de outubro, depois de um ataque do Hamas que incluiu o lançamento de foguetes e a infiltração de mais de mil terroristas que torturaram e massacraram cerca de mil habitantes de povoados israelenses perto de Gaza, provocando a morte de 1.400 pessoas, deixando 5.000 feridos e mais de uma centena de desaparecidos.


O Exército de lsrael contra-atacou, matando mais de 1.200 milicianos no seu território, além de realizar bombardeios na Faixa de Gaza que, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas, mataram pelo menos 4.469 pessoas e feriram 14 mil (70% das quais mulheres, crianças e idosos), no meio de uma crise humanitária provocada pela escassez de água, medicamentos, alimentos, eletricidade e combustível.

"O combustível não entrará em Gaza", disse Hagari, depois de dias de bloqueio total de Israel ao enclave para fornecer serviços básicos. No entanto, durante algumas horas, a passagem de Rafah para o Egito foi aberta e entraram 20 caminhões de ajuda humanitária, transportando alimentos enlatados, medicamentos e cobertores, mas não água potável. A ajuda só será distribuída aos hospitais do sul do enclave, e não na metade norte.

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