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Expectativa por incursão terrestre e atraso de ajuda humanitária marcam segunda semana da guerra

Ataques a bases dos EUA na Síria e no Iraque também aumentaram temores de que o conflito possa envolver outros países da região

Internacional|Do R7

Explosão no norte da Faixa de Gaza
Explosão no norte da Faixa de Gaza

A guerra entre Israel e os terroristas do Hamas, desencadeada em 7 de outubro, termina a segunda semana com um total de 5.537 mortos, segundo dados divulgados por cada um dos lados do confronto.

Em Israel, 1.400 pessoas foram assassinadas durante o ataque-surpresa promovido pelos extremistas islâmicos no último dia 7. Já o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirma que 4.137 pessoas morreram em decorrência do confronto.

Este sábado (21) começou com a expectativa da entrada de caminhões com suprimentos médicos e alimentos pela fronteira de Rafah em direção ao território palestino para ajudar os civis locais. O presidente dos EUA, Joe Biden, havia anunciado que a abertura desse corredor humanitário aconteceria na última sexta-feira (20), o que acabou não ocorrendo.

No entanto, por volta das 10h deste sábado, pelo horário local (4h pelo horário de Brasília), 20 caminhões do Crescente Vermelho egípcio cruzaram a passagem fronteiriça levando suprimentos para os hospitais da região. A ajuda inclui alimentos enlatados, remédios, cobertores e colchões; não havia água nos veículos que entraram em Gaza. 

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No total, 150 caminhões com ajuda internacional para palestinos sitiados aguardam do lado egípcio da fronteira — número que incluía os 20 autorizados a cruzar a fronteira.

Além da abertura do corredor humanitário, existe a expectativa de um possível envolvimento do Hezbollah na guerra. O grupo terrorista libanês seria uma ameaça ao norte de Israel, enquanto as forças militares do Estado judeu focam esforços na Faixa de Gaza, ao sul do território israelense.

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Pelo menos 360 mil reservistas do Exército de Israel foram convocados para reforçar as tropas do país, que planejam uma contraofensiva terrestre para “eliminar” o Hamas, segundo palavras do ministro da Defesa do país, Yoav Gallant.

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Porém, de acordo com a BBC, o Hamas deseja negociar a liberação de parte dos cerca de 200 reféns por um acordo de cessar-fogo. Duas americanas foram entregues à Cruz Vermelha Internacional, que encaminhou as reféns aos cuidados do Governo de Israel.

Na próxima semana, a guerra deverá ser alvo de discussão na Assembleia-Geral da ONU. Participam da reunião todos os 193 Estados-membros da organização, além de observadores, como a Autoridade Palestina, por exemplo.

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