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Israel e palestinos concordam com trégua após 35 mortes em ataques

As tensões entre os grupos aumentaram na última semana, e ambos os territórios foram bombardeados por foguetes

Internacional|Do R7, com informações da AFP e da REUTERS

Ataques deixaram mais de 30 mortos nos dois territórios
Ataques deixaram mais de 30 mortos nos dois territórios Ataques deixaram mais de 30 mortos nos dois territórios

O Exército israelense e os grupos armados palestinos na Faixa de Gaza concordaram com um cessar-fogo neste sábado (13) — que estava marcado para começar às 16h (horário de Brasília). 

O acordo para pôr fim aos bombardeios, que desde terça-feira deixaram 33 mortos no enclave palestino e dois em Israel, foi confirmado por um membro dos serviços de segurança do Egito, país que atuou como mediador, e por uma fonte palestina. Procurado pela AFP, um funcionário do governo israelense se recusou a comentar o assunto.

O Egito recebeu uma confirmação de ambas as partes de que a trégua seria respeitada a partir do horário determinado. 

"À luz do acordo do lado palestino e do lado israelense, o Egito anuncia que um cessar-fogo entre o lado palestino e israelense foi alcançado", dizia um texto do acordo visto pela Agência Reuters, que acrescentou que a trégua começaria às 22h (horário local).

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O dia foi marcado por novos bombardeios, e diversos foguetes foram disparados durante a noite, por volta das 21h (horário local da Faixa de Gaza), de acordo com jonalistas da AFP. A disputa começou na última terça-feira (9), com ataques israelenses direcionados à Jihad Islâmica, grupo considerado uma "organização terrorista" por Israel, União Europeia e Estados Unidos. É o maior confronto violento entre as partes desde agosto de 2022. 

Pouco antes do anúncio da trégua, o general israelense Herzi Halevi, chefe do Estado-Maior Conjunto, ficou satisfeito por Israel ter alcançado "objetivos importantes ao longo desta campanha".

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"Os dois lados respeitarão o cessar-fogo, que incluirá o fim do ataque a civis, a demolição de casas e o fim de ataques a indivíduos, imediatamente a quando o cessar-fogo entrar em vigor", informava o comunicado do Egito. Não houve confirmação imediata das autoridades israelenses.

Maior onda de violência desde o ano passado

Mesmo quando a trégua estava sendo finalizada, os dois lados continuaram atirando, com sirenes de alerta soando no sul de Israel e os militares de Israel anunciando que haviam atingido seis postos de comando operacional da Jihad Islâmica.

Israel lançou a primeira rodada de ataques aéreos nas primeiras horas da terça-feira, visando a comandantes da Jihad Islâmica que planejaram ataques em Israel. Em resposta, o grupo apoiado pelo Irã disparou centenas de foguetes, o que fez com que 1,5 milhão de israelenses fossem para abrigos antiaéreos.

Dezenas de foguetes do Líbano atingem Israel após confrontos em mesquita de Jerusalém

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Dezenas de foguetes foram lançados nesta quinta-feira (6) do Líbano contra o território de Israel, que os atribuiu a grupos palestinos, em uma espiral de violência desencadeada na quarta-feira (5), pela intervenção da polícia israelense na mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém
O exército israelense informou que 34 foguetes foram disparados a partir do Líbano: 25 foram interceptados pela defesa antiaérea e pelo menos cinco atingiram o território do país. Os foguetes deixaram, ao menos, um ferido em Israel, segundo os serviços de resgate
Israel e Líbano permanecem tecnicamente em guerra após vários conflitos. A fronteira entre os dois países é monitorada pela Finul (Força Interina das Nações Unidas no Líbano), que tem o objetivo de garantir o cessar-fogo
Um porta-voz do exército assegurou que os foguetes eram palestinos. "Poderia ser o [movimento islamista palestino] Hamas, poderia ser a Jihad islâmica. Porém, estamos tentando chegar a uma conclusão final sobre isso, mas não foi o Hezbollah" libanês, disse o tenente-coronel Richard Hecht
O último lançamento de foguetes do Líbano em direção a Israel ocorreu em abril de 2022, mas o incidente de quinta representa a maior escalada desde a guerra de 2006 contra o poderoso Hezbollah libanês. Ninguém reivindicou a autoria dos ataques até agora e o exército do Líbano disse que desmantelou plataformas de lançamento de foguetes encontradas no sul do território libanês
Antes do ataque, as sirenes de alerta foram acionadas nas cidades de Shlomi e Moshav Betzet, assim como na região da Galileia, norte de Israel
O episódio acontece em um momento de aumento das tensões depois da intervenção policial de quarta-feira na mesquita Al Aqsa de Jerusalém, que levou 350 pessoas para a prisão, segundo a polícia. O templo está localizado na Esplanada das Mesquitas, terceiro lugar sagrado do islã e localizado em Jerusalém Oriental, o setor palestino da cidade ocupado e anexado por Israel
"Evitar uma escalada ainda maior" A Agência Nacional de Informação do Líbano, que não divulgou um balanço de vítimas, noticiou que a artilharia israelense lançou "vários projéteis a partir de suas posições na fronteira" contra duas localidades do sul do Líbano e afirmou que os bombardeios foram uma resposta ao lançamento de "vários foguetes do tipo Katyusha" contra Israel. Um porta-voz militar israelense negou as informações e disse que o exército "não respondeu até o momento"
Os Estados Unidos condenaram o lançamento de foguetes e disseram que Israel tinha o "legítimo direito" de se defender, segundo o porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel. O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu "máxima moderação" a "todos os atores". No Líbano, a Finul, pediu pela moderação. "A situação atual é extremamente séria. A Finul pede pela moderação para evitar uma escalada maior", disse
Em Fassouta, um povoado do norte de Israel, um jornalista da AFP viu restos de um foguete em uma estrada. Em Shlomi, outra equipe da AFP viu casas danificadas pela explosão de um foguete que caiu na calçada
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu que o país irá responder. "Atingiremos nossos inimigos e os faremos pagar o preço de cada agressão", declarou Netanyahu em Tel Aviv, no início de uma reunião do gabinete de segurança. O ministro da Defesa, Yoav Gallant, também já foi informado sobre o que aconteceu na fronteira norte, segundo um porta-voz.
O Líbano "nega qualquer escalada a partir do seu território", declarou na noite desta quinta-feira o premier Najib Mikati, que condenou o lançamento de cerca de 30 mísseis contra Israel a partir do sul do território libanês. Segundo ele, o governo do país "se opõe ao uso do seu território para operações que desestabilizem a situação"

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Dezenas de foguetes foram lançados nesta quinta-feira (6) do Líbano contra o território de Israel, que os atribuiu a grupos palestinos, em uma espiral de violência desencadeada na quarta-feira (5), pela intervenção da polícia israelense na mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém
O exército israelense informou que 34 foguetes foram disparados a partir do Líbano: 25 foram interceptados pela defesa antiaérea e pelo menos cinco atingiram o território do país. Os foguetes deixaram, ao menos, um ferido em Israel, segundo os serviços de resgate
Israel e Líbano permanecem tecnicamente em guerra após vários conflitos. A fronteira entre os dois países é monitorada pela Finul (Força Interina das Nações Unidas no Líbano), que tem o objetivo de garantir o cessar-fogo
Um porta-voz do exército assegurou que os foguetes eram palestinos. "Poderia ser o [movimento islamista palestino] Hamas, poderia ser a Jihad islâmica. Porém, estamos tentando chegar a uma conclusão final sobre isso, mas não foi o Hezbollah" libanês, disse o tenente-coronel Richard Hecht
O último lançamento de foguetes do Líbano em direção a Israel ocorreu em abril de 2022, mas o incidente de quinta representa a maior escalada desde a guerra de 2006 contra o poderoso Hezbollah libanês. Ninguém reivindicou a autoria dos ataques até agora e o exército do Líbano disse que desmantelou plataformas de lançamento de foguetes encontradas no sul do território libanês
Antes do ataque, as sirenes de alerta foram acionadas nas cidades de Shlomi e Moshav Betzet, assim como na região da Galileia, norte de Israel
O episódio acontece em um momento de aumento das tensões depois da intervenção policial de quarta-feira na mesquita Al Aqsa de Jerusalém, que levou 350 pessoas para a prisão, segundo a polícia. O templo está localizado na Esplanada das Mesquitas, terceiro lugar sagrado do islã e localizado em Jerusalém Oriental, o setor palestino da cidade ocupado e anexado por Israel
"Evitar uma escalada ainda maior" A Agência Nacional de Informação do Líbano, que não divulgou um balanço de vítimas, noticiou que a artilharia israelense lançou "vários projéteis a partir de suas posições na fronteira" contra duas localidades do sul do Líbano e afirmou que os bombardeios foram uma resposta ao lançamento de "vários foguetes do tipo Katyusha" contra Israel. Um porta-voz militar israelense negou as informações e disse que o exército "não respondeu até o momento"
Os Estados Unidos condenaram o lançamento de foguetes e disseram que Israel tinha o "legítimo direito" de se defender, segundo o porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel. O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu "máxima moderação" a "todos os atores". No Líbano, a Finul, pediu pela moderação. "A situação atual é extremamente séria. A Finul pede pela moderação para evitar uma escalada maior", disse
Em Fassouta, um povoado do norte de Israel, um jornalista da AFP viu restos de um foguete em uma estrada. Em Shlomi, outra equipe da AFP viu casas danificadas pela explosão de um foguete que caiu na calçada
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu que o país irá responder. "Atingiremos nossos inimigos e os faremos pagar o preço de cada agressão", declarou Netanyahu em Tel Aviv, no início de uma reunião do gabinete de segurança. O ministro da Defesa, Yoav Gallant, também já foi informado sobre o que aconteceu na fronteira norte, segundo um porta-voz.
O Líbano "nega qualquer escalada a partir do seu território", declarou na noite desta quinta-feira o premier Najib Mikati, que condenou o lançamento de cerca de 30 mísseis contra Israel a partir do sul do território libanês. Segundo ele, o governo do país "se opõe ao uso do seu território para operações que desestabilizem a situação"

Dezenas de foguetes foram lançados nesta quinta-feira (6) do Líbano contra o território de Israel, que os atribuiu a grupos palestinos, em uma espiral de violência desencadeada na quarta-feira (5), pela intervenção da polícia israelense na mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém

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