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Israelenses e palestinos prometem conter a violência

Nações assumiram compromisso de trabalho imediato para acabar com as medidas unilaterais por um período de três a seis meses

Internacional|Do R7

As nações pretendem colaborar para evitar surgimento de novas agressividades
As nações pretendem colaborar para evitar surgimento de novas agressividades

Israel se comprometeu a interromper a criação de novos assentamentos na Cisjordânia ocupada durante seis meses, em promessa feita durante reunião neste domingo (26) com autoridades palestinas na Jordânia, com os dois lados tentando diminuir a violência na região.

Em uma declaração conjunta no final da reunião na cidade de Aqaba, as autoridades israelenses e palestinas disseram que trabalharão em estreita colaboração para evitar "mais violência" e "reafirmaram a necessidade de se comprometer com uma distensão e evitar novos atos de violência".

A nação anfitriã, a Jordânia, junto com o Egito e os Estados Unidos, considerou "esses entendimentos como um grande progresso para restabelecer e aprofundar as relações entre os dois lados", disse o comunicado.

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A reunião foi realizada no momento em que os ânimos se exaltam às vésperas do mês sagrado muçulmano do Ramadã, que começa no final de março.


Facções palestinas, incluindo o grupo Hamas, que governa a Faixa de Gaza, condenaram a Autoridade Palestina, com sede na Cisjordânia, por participar da reunião.

A reunião reuniu os principais chefes de segurança israelenses e palestinos pela primeira vez em muitos anos, disseram autoridades, e teve como objetivo restaurar a calma em Israel, na Cisjordânia ocupada por Israel e na Faixa de Gaza.


Israel e a Autoridade Palestina "confirmaram sua prontidão e compromisso conjuntos de trabalhar imediatamente para acabar com as medidas unilaterais por um período de três a seis meses", disse o comunicado.

"Isso inclui um compromisso israelense de interromper a discussão de quaisquer novas unidades de assentamento por quatro meses e de interromper a autorização de quaisquer postos avançados por seis meses", disse o comunicado.


Os participantes também concordaram em se encontrar novamente em Sharm el-Sheikh, no Egito, em março. "Os participantes enfatizaram a importância da reunião de Aqaba, a primeira desse tipo em anos", disse o comunicado.

"Eles concordaram em continuar se reunindo sob esta fórmula, manter o impulso positivo e expandir este acordo para um processo político mais amplo que leve a uma paz justa e duradoura."

O assessor do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para o Oriente Médio, Brett McGurk, está presente, junto com autoridades jordanianas e egípcias.

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