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Itália proíbe entrada de passageiros e voos vindos do Brasil e 12 países

Brasil e outros 12 países formam grupo com problemas no controle da pandemia de covid-19 e, por isso, terão entrada barrada em território italiano

Internacional|Da Ansa Brasil

Mesmo com as medidas de proteção nos aeroportos italianos, brasileiros não entram
Mesmo com as medidas de proteção nos aeroportos italianos, brasileiros não entram

O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, determinou nesta quinta-feira (9) a proibição de entrada e trânsito para pessoas com passagem recente pelo Brasil ou por outros 12 países que ainda não controlaram a pandemia do novo coronavírus.

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A medida também atinge Armênia, Bahrein, Bangladesh, Bósnia-Herzegovina, Chile, Kuwait, Macedônia do Norte, Moldávia, Omã, Panamá, Peru e República Dominicana. "Não podemos deixar que os sacrifícios feitos pelos italianos nos últimos meses sejam em vão", declarou o ministro.

A proibição foi assinada por Speranza após consultas aos ministros das Relações Exteriores (Luigi Di Maio), do Interior (Luciana Lamorgese) e dos Transportes (Paola De Micheli) e vale para aqueles que tenham transitado por algum dos 13 países nas duas semanas anteriores à viagem.


Cidadãos italianos estão isentos, mas terão de cumprir 14 dias de quarentena após o retorno. Além disso, o governo também suspendeu todos os voos diretos e indiretos para as 13 nações indicadas.

Novos casos

A medida chega após as autoridades sanitárias da Itália terem detectado 39 novos casos na comunidade bengalesa, todos ligados a voos com autorizações especiais provenientes de Daca, capital de Bangladesh. Já na última quarta (8), 125 bengaleses foram barrados no Aeroporto de Fiumicino, nos arredores de Roma, após o desembarque de um avião proveniente de Doha, no Catar.


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Um dos objetivos da nova medida do governo italiano é coibir a entrada de pessoas provenientes de lugares de risco e que conseguem burlar os controles fazendo conexões em outros países.

As fronteiras da Itália estão abertas para Estados-membros do Espaço Schengen e para as 15 exceções liberadas pela União Europeia no dia 1º de julho: Argélia, Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Geórgia, Japão, Marrocos, Montenegro, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Tailândia, Tunísia e Uruguai.

No caso de chegadas provenientes desses 15 países, no entanto, as autoridades italianas exigem quarentena obrigatória de 14 dias para os viajantes. A Itália chegou a ser o país mais atingido pela pandemia de coronavírus e hoje tem 242.363 mil casos e 34.926 mil óbitos, mas o número de novos contágios vem caindo constantemente desde o fim de março.

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