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Itália: quarta rodada de votações termina sem presidente eleito

Ex-primeiro-ministro Matteo Renzi acredita que o Parlamento está próximo de chegar a um consenso sobre o novo líder italiano

Internacional|

Quarta rodada de votações terminou sem um novo presidente eleito
Quarta rodada de votações terminou sem um novo presidente eleito Quarta rodada de votações terminou sem um novo presidente eleito

Os partidos políticos italianos não conseguiram chegar nesta quinta-feira (27) a um acordo sobre o candidato ao cargo de presidente da República, encerrando assim a quarta rodada de votações para a eleição do novo líder da Itália.

Os eleitores do bloco de direita se abstiveram, e os do bloco de esquerda votaram em branco durante a apuração, da qual mais de mil parlamentares e representantes das regiões têm o direito de participar.

As duas frentes intensificaram as negociações, já que nesta quinta-feira os votos necessários foram reduzidos a 505. Segundo o ex-primeiro-ministro Matteo Renzi, um acordo "está perto" e não se exclui a possibilidade de que nesta sexta-feira (28) a Itália tenha um novo presidente.

Nenhum dos dois blocos tem votos suficientes para eleger seu próprio candidato, por isso é necessário um acordo.

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As funções do presidente são essencialmente honorárias na Itália, onde o sistema parlamentar governa. Mas neste ano está em jogo o papel de Mario Draghi, atual primeiro-ministro, uma personalidade de grande peso e prestígio cuja eleição à Presidência levaria o governo a uma crise.

Muitos parlamentares temem que, caso Draghi seja eleito, se desencadeie uma crise que pode terminar em eleições antecipadas, o que não é conveniente para o país.

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Draghi é "precioso onde está agora", reiterou Matteo Salvini, líder da ultradireitista Liga, entre os protagonistas das negociações.

Ao mesmo tempo, outros nomes circulam como candidatos ao cargo, entre eles o ex-presidente da Câmara dos Deputados e da Internacional Democrata Cristã Pier Ferdinando Casini; a atual presidente do Senado, Elisabetta Casellati; e a experiente diplomata Elisabetta Belloni.

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