Um time de futebol de garotos de 11 a 16 anos, acompanhado de seu técnico, está preso em uma caverna inundada da Tailândia desde 23 de junho.Saiba mais: Oito meninos já estão fora de caverna na Tailândia, diz Marinha Juntos de Ekaphol Chantawong, o técnico, os garotos saíram para explorar a caverna Tham Luang Nang Non.Veja mais:Médico australiano ajudou a salvar os meninos da caverna na Tailândia Eles fazem parte do Javalis Selvagens, clube localizado na província de Chiang Rai, e que conta apenas com categorias sub-19, sub-16 e sub-12. Membros do time sub-16 do clube, os 12 adolescentes tiveram seus nomes identificados há cerca de uma semana.Mais: Saúde de 5 últimos presos em caverna na Tailândia 'ainda é boa' O jornal tailandês Thai Rathe e o inglês The Guardian fizeram um levantamento com as posições de cada um dos garotos do Moo Pa (nome da equipe em tailandês).Confira as informações sobre os membros dos Javalis Selvagens:GOLEIROS:- Aekkarat Wobgsukchan, da escola Daroonrat Witthaya. De apelido Bew, o garoto de 14 anos é um dos mais disciplinados do grupo e foi graças à sua personalidade que ele evoluiu no futebol.- Pipat Pothi, da escola Ban Sansai. Pothi, 15, também é conhecido como Nick. Amigo de Bew, ele não pertence à equipe e apenas treinava junto dos garotos em 23 de junho, data em que os 12 garotos e o técnico entraram na caverna como refúgio.- Prachak Sutham, da escola Mae Sai Prasitsart. O versátil garoto de 14 anos é goleiro, mas também atua como meio-campo. Note, como é chamado, joga futebol há dois anos.DEFENSORES:- Pornchai Kamluang, da escola Ban Pa Yang. Kamluang é um dos mais velhos jogadores da equipe. Apelidado de Tee, ele tem 16 anos.- Panumat Saengdee, da escola Mae Sai Prasitsart. Mick, como também é chamado, tem 13 anos mas é descrito como um defensor ideal por conta de sua saúde e de seus “fluidos movimentos”. Seus técnicos já consideraram usá-lo como atacante por conta de suas habilidades nos cabeceios.MEIO-CAMPISTAS:- Adul Sam-on, estudante da escola Ban Wiang Parn. Sam-on foi o responsável por conversar com os mergulhadores que encontraram o time dos Javalis Selvagens. Aos 14 anos, o garoto fala quatro línguas: tailandês, birmanês, mandarim e inglês, idioma utilizado para falar com os mergulhadores.- Phirapat Sompiangjai, da escola Mae Sai Prasitsart. Conhecido como Night (noite, em inglês), o garoto joga pela meia direita.- Sompong Jaiwong, da escola Mae Sai Prasitsart. Pong, como é conhecido, também joga na meia direita, mesma posição de Sompiangjai.ATACANTES:- Chanin Wiboonrungruang, da escola de jardim de infância Mae Sai. Jogador mais jovem da equipe, Titan, como é apelidado o garoto, tem apenas 11 anos. Ele joga futebol há cinco anos. Em 2015, foi convidado para jogar pelo Wild Boars (Javalis Selvagens, em inglês).- Duangpet Promthep, da escola Mae Sai Prasitsart. Aos 13 anos, Promthep é o capitão do time. Seus colegas dizem que a liderança é uma de suas grandes qualidades. Ele já participou de testes em clubes tradicionais da província, como Sukhothai FC e Chiangrai United FC.- Natthawut Thakhamsai, da escola Mae Sai Prasitsart. Conhecido como Tle, Thakhamsai tem 14 anos.Assistente técnico estagiário- Mongkol Boonyiam, da escola Ban Pa Mued. O garoto tem 14 anos e é assistente do técnico Ekaphol Chantawong. Boonyiam joga futebol desde o jardim de infância e torce para o Muangthong United, onde joga o brasileiro Jajá, ex-Flamengo e Internacional.Órfão aos dez anos, técnico Ake já foi monge Ekaphol Chantawong, de 25 anos, é o técnico assistente dos Javalis Selvagens. O treinador principal da equipe, Nopparat Khanthavong, 37, não pôde estar com a equipe no dia 23 de junho. Foi assim, então, que o técnico assistente os acompanhou naquele sábado. Segundo o diário britânico Daily Mirror, Ake, como é conhecido o jovem técnico, ficou órfão aos dez anos, e então passou a estudar para ser monge. Após atingir seus objetivos, ele teve de deixar o monastério para cuidar de sua avó, e, portanto, passou a trabalhar com o Javalis Selvagens, que acabara de ser criado — três anos atrás —, como parte de sua rotina. Nas últimas duas semanas, enquanto os membros do time aguardam o resgate, a presença e os conhecimento de Ake têm ajudado os garotos, que, por meio da meditação, não têm movimentado seus corpos em demasia e gastos suas energias.Songpol Kanthawong, o javali paciente Jogador do Javalis Selvagens, Songpol Kanthawong, 13, chegou a jogar com os garotos naquele sábado. A pedidos de sua mãe, porém, ele não os acompanhou na ida à caverna. Ele tem aguardado há mais de duas semanas as notícias sobre seus companheiros de time e amigos. Como informa o The Australian, por considerar o destino como um local perigoso — e ciente do desejo do irmão mais novo de Kanthawong de participar da atividade —, a mãe do adolescente disse para que ele ficasse em casa. O jovem atleta disse à publicação australiana que não quis discutir com a mãe, pois já havia ouvido histórias de pessoas que se perderam na caverna, e então consentiu. Ele também afirma que tem se sentido "muito sozinho" desde o dia do ocorrido, e que se sente feliz por eles estarem saindo com saúde do local. Imagens mostram a complexa operação de resgate na Tailândia