Joe Biden diz que nova variante Ômicron não é motivo para pânico
Presidente ressaltou em pronunciamento que norte-americanos devem se vacinar e usar máscaras para evitar lockdown
Internacional|Lucas Ferreira, do R7, com informações da AFP
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta segunda-feira (29) que o uso de máscara e a vacinação contra a Covid-19 são vitais para que o país não enfrente um novo lockdown. Ainda segundo o mandatário norte-americano, a nova variante — batizada de Ômicron — não é motivo para pânico.
Em pronunciamento feito à nação nesta tarde, Biden reforçou a recomendação à população dos Estados Unidos de que se imunize e evite o aumento de casos no país, em especial com o surgimento da cepa Ômicron.
“Se as pessoas estão vacinadas e usam máscara, não há necessidade de confinamento”, destacou Biden. “Hoje temos mais ferramentas para combater a variante [Ômicron] do que tínhamos antes.”
Apesar de os Estados Unidos impedirem a partir desta segunda-feira a entrada de viajantes de oito países do sul da África, o presidente norte-americano ressaltou que a nova variante “é um motivo de preocupação, não de pânico”.
Segundo pesquisadores, a Ômicron, descoberta na África do Sul e com casos confirmados em pelo menos outros três continentes, tem potencial para ser mais transmissível que a variante delta, cepa dominante atualmente no mundo. Estudos preliminares também mostram que a mutação pode levar a quadros mais brandos da doença.
Biden garantiu que “neste momento” os Estados Unidos não deverão elaborar novas restrições contra os países do sul da África. “Nós sabemos que as restrições de viagens podem frear a disseminação — elas não podem prevenir [a infecção]. Nós iremos encarar esta nova ameaça”, disse o presidente.
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Ainda segundo Biden, pesquisadores e especialistas levarão algumas semanas para saber se as vacinas já produzidas contra a Covid-19 têm eficácia contra a nova cepa. Apesar da cautela, o presidente destacou que a equipe de imunologistas da Casa Branca tem esperança de que os imunizantes aplicados no país forneçam “certo grau de proteção contra os casos mais graves” da doença.