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Jornalistas são detidos perto da sede presidencial da Venezuela

Dois profissionais eram de televisão chilena e dois eram venezuelanos. Outros repórteres foram presos temporariamente semana passada

Internacional|Do R7

Jornalistas foram presos em vigília de Maduro
Jornalistas foram presos em vigília de Maduro

As forças de segurança venezuelanas detiveram quatro jornalistas, dois deles de nacionalidade chilena, nas cercanias do Palácio de Miraflores, sede da Presidência da Venezuela, segundo denunciou nesta quarta-feira (30) o Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNTP).

De acordo com o SNTP, os chilenos Rodrigo Pérez e Gonzalo Barahona, ambos da emissora de televisão "TVN", foram detidos junto aos também jornalistas venezuelanos Maiker Yriarte e Ana Rodríguez, do canal online "VPI", sem que se saibam as razões.

Acredita-se que os jornalistas cobriam a vigília em defesa do presidente Nicolás Maduro, convocada pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) na semana passada, e que não teve adesão.

O "VPI" qualificou em comunicado como "arbitrária" a detenção e afirmou que os quatro jornalistas "estavam no exercício das suas funções" quando ocorreram os fatos.


Na última sexta-feira o jornalista brasileiro Rodrigo Lopes, do jornal "Zero Hora" foi detido durante algumas horas nas imediações do Palácio de Miraflores, enquanto as venezuelanas Osmary Hernández, correspondente da "CNN", e Beatriz Adrián, da emissora de televisão colombiana "Caracol", foram detidas temporariamente perto da sede do órgão de inteligência da Venezuela no último dia 13.

A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) denunciou na segunda-feira que estas detenções são uma "prática abusiva" do governo de Nicolás Maduro para "intimidar e restringir a circulação de informação independente".


Desde o final do ano passado o jornalista venezuelano Jesús Medina e o documentarista independente alemão Billy Six estão detidos em prisões da Venezuela.

De acordo com um relatório do Instituto de Imprensa da Venezuela, entre 23 e 24 de janeiro houve "censura de canais estrangeiros, cautela informativa em impressos, silêncios televisivos, limitação de opiniões na rádio e bloqueios na internet".

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