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Quem é a juíza que vai julgar Trump por tentativa de crime eleitoral?

Tanya Chutkan foi indicada em 2014 para o cargo de juíza federal pelo ex-presidente Barack Obama

Internacional|Do R7


Tanya Chutkan, juíza federal dos EUA
Tanya Chutkan, juíza federal dos EUA

Tanya Chutkan, juíza federal que aplicou algumas das punições mais duras contra os invasores que participaram da insurreição de 6 de janeiro no Capitólio dos EUA, em Washington D.C., em breve se encontrará com seu réu mais conhecido: Donald Trump.

Nomeada em 2014 pelo ex-presidente Barack Obama, na terça-feira (31) Tanya foi escolhida aleatoriamente para supervisionar o caso, depois que um grande júri federal indiciou o ex-presidente por quatro acusações relacionadas à sua tentativa de subverter as eleições presidenciais de 2020, o que inclui conspiração e obstrução de procedimentos oficiais.

Chutkan nasceu na Jamaica, onde estudou balé clássico, e mudou-se para os EUA, onde estudou direito na Universidade George Washington e na Universidade da Pensilvânia, de acordo com o jornal britânico The Guardian.

Antes de se tornar juíza federal, ela trabalhou como defensora pública em Washington por uma década e em escritórios particulares de advocacia, onde se especializou em "litigios e defesa criminal de crimes do colarinho branco".


Em novembro de 2021, Chutkan bloquou uma manobra feita por Trump para impedir as investigações sobre os ataques de 6 de janeiro de 2022 ao Capitólio. Com o avanço das investigações, foram obtidas várias provas usadas nos recentes processos contra o ex-presidente dos EUA.

Em sua decisão de novembro de 2021, Chutkan descreveu o ataque como uma “tentativa sem precedentes de impedir a transferência legal de poder de uma administração para a outra [que] causou danos à propriedade, ferimentos e mortes”.


Mas esse caso envolvia apenas questões legais sobre procedimentos judiciais e não exigia que ela se pronunciasse sobre o papel de Trump no motim.

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Chutkan também é a única juíza que impôs sentenças mais severas aos réus do 6 de Janeiro. Em dezembro de 2021, ela impôs a pena mais longa na época a um dos agressores — 63 meses de prisão para Robert Palmer, um homem da Flórida que atirou um extintor de incêndio em policiais do Capitólio.


“É preciso deixar claro que tentar violentamente derrubar o governo, tentar impedir a transição pacífica do poder e agredir policiais no processo será punido com certeza absoluta”, disse ela em sua sentença, ao justificar a longa pena de prisão.

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