Justiça argentina autoriza Lula a visitar Cristina Kirchner em prisão domiciliar
Ex-presidente foi condenada a seis anos por irregularidades em contratos de obras rodoviárias firmados durante sua gestão
Internacional|Do R7, em Brasília

A Justiça da Argentina autorizou, nesta quarta-feira (2), a visita do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, à ex-presidente argentina Cristina Kirchner.
A ex-líder cumpre prisão domiciliar em Buenos Aires após ser condenada a seis anos por irregularidades em contratos de obras rodoviárias firmados durante sua gestão, entre 2007 e 2015
Segundo o jornal La Nación, o pedido de autorização foi apresentado pelo advogado de Cristina aos juízes do Tribunal Oral Federal nº 2.
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Em junho deste ano, a Suprema Corte de Justiça determinou a prisão da ex-presidente, após os três juízes do tribunal rejeitarem por unanimidade um recurso de anulação de uma condenação.
Por ter 72 anos, a Justiça determinou que ela cumprisse a pena em regime de prisão domiciliar. Além da condenação, Cristina não pode ocupar outros cargos públicos.
À época da decisão, Lula manifestou solidariedade à ex-presidente pelas redes sociais.
Telefonei hoje no final da tarde para a companheira Cristina Kirchner (@CFKArgentina) e manifestei toda a minha solidariedade. Falei da importância de que se mantenha firme neste momento difícil. Notei, com satisfação, a maneira serena e determinada com que Cristina encara essa…
— Lula (@LulaOficial) June 11, 2025
Brasil assume presidência do Mercosul
Lula viajou à Argentina para participar da 66ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul. Esta é a primeira visita dele ao país desde a posse do presidente Javier Milei, em dezembro de 2023.
O evento, que reúne os líderes dos países membros e associados para discutir temas prioritários do bloco, também marca o encerramento da presidência pro tempore da Argentina e a transferência para o Brasil.
Entre as prioridades do governo brasileiro está a formalização da entrada da Bolívia ao bloco, processo que ainda está em fase final.
Outro desafio será destravar o acordo comercial com a União Europeia, negociado há mais de duas décadas e tecnicamente finalizado em dezembro do ano passado. A assinatura, no entanto, ainda depende da aprovação dos países envolvidos.
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