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Justiça espanhola prende líderes independentistas catalães

O principal candidato à presidência da Catalunha foi preso nesta sexta-feira. Indefinição política continua na região 

Internacional|Beatriz Sanz, do R7, com agências internacionais

Jordi Turull era principal candidato catalão
Jordi Turull era principal candidato catalão

Cinco líderes catalães que estavam sendo processados por rebelião, inclusive, o possível candidato à presidência da Catalunha, Jordi Turull receberam uma ordem de prisão expedida pelo Supremo Tribunal da Espanha nesta sexta-feira, (23).

Além de Turull, a ex-presidente do Parlamento catalão Carme Forcadell e seus ex-conselheiros Dolors Bassa, Josep Rull e Raul Romeva foram presos sem direito à fiança, segundo o tribunal para evitar que eles repitam seus crimes ou fujam do país.

A prisão foi motivada por conta de uma carta onde Marta Rovira, secretária-geral do partido ERC (Esquerda Republicana da Catalunha), anuncia que irá para o “exílio”. O ERC foi um dos países que participou do referendo que pretendia declarar a independência da Catalunha.

Rovira também estava sendo processada por rebelião e deveria se apresentar ao tribunal hoje para continuar em liberdade condicional.


O judiciário espanhol entende que agora os acusados sabem da gravidade dos crimes que estão sendo acusados e isso pode aumentar o risco de fuga. "Quanto maior a gravidade do crime mais intenso, a tentação de escapar pode ser presumida", diz o juiz em sua decisão.

Todos eles já haviam sido presos anteriormente por causa do processo de separação unilateral da Catalunha que aconteceu ano passado. Os acusados estavam em regime de liberdade provisória e deveriam se apresentar à justiça regularmente.


Na ordem de prisão, o juiz Pablo Llarena também impede que Turull seja indicado para a presidência da Catalunha. A indicação deveria ser feita amanhã pelo líder do parlamento catalão Roger Torrent.

Indefinição política continua


Com a prisão de Turull decretada, a região deve continuar sem conseguir formar seu Executivo próprio. Nesta semana, Jordi Sanchez, que também está preso e era o político cotado para assumir a liderança da Catalunha, anunciou que não deseja mais disputar o cargo.

Assim, o presidente do Congresso, Roger Torrent, havia recorrido a Turull para que ele pudesse ser o presidente catalão.

O principal líder do processo independentista, Carles Puigdemont, continua em autoexílio na Bélgica. também há um pedido de prisão contra ele na Espanha.

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