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Líder de grupo criminoso deu apartamento de R$ 5 milhões a miss Venezuela, indica relatório

Imóvel foi dado à modelo Claudia Suárez pelo empresário Luis Cabello, acusado de comandar esquema de desvio de dinheiro

Internacional|Do R7


Claudia Suárez foi eleita Miss Mundo em 2007
Claudia Suárez foi eleita Miss Mundo em 2007

A modelo Claudia Paola Suárez Fernández, que representou a Venezuela no concurso Miss Mundo 2007, recebeu um apartamento no valor de US$ 996 mil (cerca de R$ 5 milhões) como presente do empresário Luis Mariano Rodríguez Cabello.

Ele é considerado o líder do grupo criminoso que desviou US$ 2 bilhões (R$ 10 bilhões) da principal empresa estatal venezuelana, a PDVSA (Petróleos de Venezuela).

Segundo relatório confidencial da Unidade de Inteligência Financeira de Andorra, ao qual o jornal El País teve acesso, o imóvel fica localizado no edifício Parque Residencial Campo de Oro, em Caracas.

O líder da organização corrupta teria transferido o dinheiro para uma conta no Bank Sarasin and Co, na Suíça, pertencente ao casal venezuelano que vendeu a propriedade, por meio de uma empresa panamenha sem qualquer atividade real.


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A quantia foi enviada em 11 de fevereiro de 2010, de uma das contas dele no Banca Privada d’Andorra (BPA), banco do microestado europeu de Andorra que foi selecionado pela rede para ocultar o dinheiro saqueado da petroleira estatal venezuelana.

O contrato de compra e venda foi assinado por Claudia Paola Suárez, juntamente com o casal venezuelano que era proprietário do apartamento. O El País não conseguiu localizar a modelo e os vendedores do imóvel para obter suas versões sobre as investigações.


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Este é apenas o mais recente caso de corrupção a vir à tona a partir de uma longa investigação sobre as atividades da rede PDVSA, formada por mais de 30 ex-funcionários da poderosa empresa estatal.

Entre eles, estão vários partidários do falecido ex-presidente Hugo Chávez (1999-2013), como Nervis Villalobos e Javier Alvarado, seus ex-vice-ministros de Energia.

Juntos, os membros do grupo criminoso criaram um esquema elaborado por meio do qual recebiam comissões ocultas de até 10% de empresários.

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