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Líderes do G20 oferecem ajuda ao Marrocos após terremoto com mais de 2 mil mortos

Grupo classifica auxílio como urgente para recuperação a curto prazo

Internacional|Do R7

Declaração foi emitida pela União Europeia na reunião
Declaração foi emitida pela União Europeia na reunião

Diversos líderes do G20 manifestaram neste domingo (10) a disponibilidade para prestar assistência "urgente" de recuperação a curto prazo ao Marrocos, após o terremoto que já deixou 2.012 mortos e 2.059 feridos no país africano.

"Juntamente com todos os nossos parceiros internacionais, apoiamos o Marrocos na prestação de todo o apoio necessário para quaisquer necessidades financeiras urgentes a curto prazo e para os esforços de reconstrução", menciona uma declaração conjunta emitida pela UE (União Europeia) à margem da cúpula do G20, na Índia.

A carta foi assinada pela presidente da CE (Comissão Europeia), Ursula von der Leyen, pelo primeiro-ministro da Índia e anfitrião do G20, Narendra Modi, pelo presidente da União Africana, Azali Assoumani, pelo presidente da França, Emmanuel Macron, pelo presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, e pela diretora-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva.

Os signatários, que estão em Nova Déli para a cúpula de líderes do grupo, que termina neste domingo (10), se comprometeram a apoiar as autoridades do país africano "na construção de uma economia inclusiva e resiliente com instituições fortes".


Na declaração conjunta, os líderes se comprometeram a mobilizar ferramentas e assistência técnica "de forma coordenada para ajudar o povo do Marrocos a superar esta terrível tragédia".

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De acordo com o boletim preliminar de alerta sísmico emitido pelo ING (Instituto Nacional de Geofísica do Marrocos), o terremoto de 7 na escala Richter atingiu a região de Marrakech, no norte do país, na noite de sexta-feira (8), a uma profundidade de 8 km, e teve o seu epicentro na cidade de Ighil, situada a cerca de 80 km a sudoeste da cidade de Marrakech.

O USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos) aponta que o tremor foi de 6,8 e ocorreu a 18,5 km de profundidade. 

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