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Macron e Trump têm primeiro encontro no G7 em tom conciliador

Presidente francês afirmou que líder norte-americano é 'convidado especial' e que discussões são importantes apesar dos recentes conflitos comerciais

Internacional|Da EFE

Macron afirmou que Trump é 'convidado especial'
Macron afirmou que Trump é 'convidado especial'

Os presidentes de França e Estados Unidos, Emmanuel Macron e Donald Trump, tiveram neste sábado (24) um almoço de trabalho antes da abertura da cúpula do G7, na qual, apesar das divergências em alguns temas como os de comércio e meio ambiente, se mostraram conciliadores e com vontade de trabalhar em conjunto.

Trump "é um convidado muito especial, e nossas discussões são muito importantes para nós", disse Macron a jornalistas no início desse encontro, em Biarritz, no sudoeste da França.

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O almoço foi o primeiro compromisso bilateral antes das reuniões que envolverão os demais membros do G7 (Alemanha, Reino Unido, Itália, Canadá e Japão, além da União Europeia).

O que será tratado no G7


Os incêndios na Amazônia, as tensões comerciais e as crises em Líbia, Síria, Ucrânia, Coreia do Norte e Irã fazem parte da agenda dos líderes do grupo.

"Temos que trabalhar muito duro, porque acredito que compartilhamos o mesmo objetivo, nos certificar que não tenham acesso a armas nucleares", disse Macron sobre o Irã, apesar de Trump ter se retirado, em 2018, do acordo nuclear internacional conseguido três anos antes com a república islâmica.


"De fato, temos muito em comum", acrescentou o presidente americano, que chegou a Biarritz acompanhado da esposa, Melania.

Trump mostrou-se satisfeito com o ambiente em torno do G7 até o momento.


"Por enquanto, tudo bem. O tempo está perfeito, e todo mundo está se dando bem. Espero que consigamos muito neste fim de semana", concluiu.

Entretanto, ontem Trump reiterou a ameaça de impor tarifas aos vinhos franceses em resposta à aprovação, pela França, da chamada "taxa Gafa" (acrônimo que se refere a Google, Apple, Facebook e Amazon), que obriga cerca de 30 companhias de tecnologia que prestam serviços no país a pagarem um imposto de 3% sobre suas receitas.

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