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Maduro pede que ministros deixem cargos para reestruturar governo

A reformulação ministerial foi anunciada pela vice-presidente do país, Delcy Rodríguez, em mensagem divulgada em sua conta no Twitter

Internacional|Agência EFE

Maduro pede que ministros deixem cargos para reestruturar governo
Maduro pede que ministros deixem cargos para reestruturar governo

Caracas, 17 mar (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu aos ministros que coloquem seus cargos à disposição para promover uma reestruturação do governo e proteger o país.

A reformulação ministerial foi anunciada pela vice-presidente do país, Delcy Rodríguez, em mensagem divulgada no Twitter.

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"O presidente Nicolás Maduro pediu a todo o gabinete executivo para colocar seus cargos à disposição com a finalidade de uma reestruturação profunda dos métodos e do funcionamento do governo para proteger a pátria de qualquer ameaça", escreveu Rodríguez.


Apesar de esta não ser a primeira vez que Maduro pede aos ministros para renunciar, a decisão ocorre em um momento no qual o país atravessa uma nova fase da crise política, aberta com a autoproclamação de Juan Guaidó como presidente interino.

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela anunciou no último dia 23 de janeiro que assumiria as funções do Executivo por considerar que Maduro está usurpando o poder.


Guaidó recebeu o apoio de mais de 50 países, entre eles o Brasil, que pressionam Maduro a deixar o poder.

No meio da crise de governabilidade, Guaidó pediu que os servidores públicos se rebelem contra Maduro, que denuncia ser vítima de um golpe de Estado orquestrado pelos Estados Unidos.


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Além disso, a reforma ministerial vem depois de um blecaute que deixou grande parte no país no escuro por quase cinco dias. A falta de energia afetou as comunicações, o transporte, o comércio e o abastecimento de água.

Maduro afirmou que a usina hidrelétrica de Guri, a principal do país, foi alvo de um ataque cibernético americano, provocando a falha que se estendeu por toda a rede do país.

Mas a oposição diz que a má administração e a falta de investimentos são as verdadeiras causas do blecaute. EFE

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