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Mãe de europeia morta no Marrocos quer pena capital para acusados

Mãe de Louisa Vesterager Jespersen, que tinha 24 anos quando foi assassinada por jihadistas, diz que só assim seu sofrimento será atenuado

Internacional|Da EFE

Turista foi morta em barraca nas montanhas do Atlas
Turista foi morta em barraca nas montanhas do Atlas Turista foi morta em barraca nas montanhas do Atlas

A mãe da turista dinamarquesa assassinada e decapitada por um grupo jihadista no Marrocos em dezembro do ano passado pediu a pena de morte para os supostos autores, horas antes da divulgação da sentença no julgamento realizado no Tribunal de Apelação de Salé, cidade vizinha à capital Rabat.

A mãe de Louisa Vesterager Jespersen, que tinha 24 anos quando foi assassinada em uma barraca nas montanhas do Atlas junto com sua companheira, a norueguesa Maren Uenald, de 28 anos, redigiu uma carta que nesta quinta-feira (11) foi lida no tribunal.

Foi o advogado contratado pela família, Khalil al Fataoui, quem leu a carta da mãe, na qual reivindica a pena de morte para os assassinos da sua filha e argumenta que só assim se poderá atenuar seu sofrimento.

Embora reconheça que em seu próprio país a pena de morte esteja abolida, a mãe de Louisa solicita que seja aplicada neste caso, sabendo que está prevista no Código Penal marroquino, embora exista uma moratória "de fato" sobre sua aplicação desde 1993.

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O próprio promotor do caso pediu essa condenação para os três principais acusados de assassinar e decapitar as duas turistas, além de gravar com um telefone um vídeo do crime, que mais tarde compartilharam nas redes sociais.

O advogado Fataoui já se pronunciou a favor da pena de morte em entrevista no último mês de maio ao jornal norueguês "Dagbladet".

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"Os acusados principais não são humanos, mas criminosos que se comportam pior que os animais: merecem a pena de morte e estou quase seguro de que a receberão", afirmou.

"A maioria dos marroquinos quer que os responsáveis pelos assassinatos das duas turistas sejam castigados com a morte", acrescentou o advogado.

No total, se sentaram no banco dos réus 24 envolvidos no crime: deles, três são os supostos autores materiais do assassinato, um quarto (para quem o promotor pede prisão perpétua) esteve a par antes e depois dos fatos, enquanto os demais são supostos cúmplices em diversos graus.

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