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Mais de 100 países condenam uso da violência sexual como "arma de guerra"

Em 2014, governos e representantes civis farão ações em zonas de conflito

Internacional|Do R7

Angelina Jolie destacou que o documento assinado hoje é a declaração "mais clara" escutada até agora sobre esses crimes
Angelina Jolie destacou que o documento assinado hoje é a declaração "mais clara" escutada até agora sobre esses crimes LEON NEAL/AFP

Um grupo de 113 países, entre eles o Brasil, assinou nesta terça-feira (24) em Nova York uma declaração conjunta contra a violência sexual em zonas de conflito com o objetivo que deixe de ser usada como "arma de guerra".

O ato, realizado em paralelo aos debates da Assembleia Geral da ONU, foi liderado pelo ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, e pela representante especial da Secretaria Geral da ONU sobre a Violência Sexual em Conflitos, Zainab Bangura.

A declaração envia "uma importante mensagem" às vítimas da violência sexual de que a comunidade internacional não as esquece e adverte os responsáveis de abusos sexuais e violações que "prestarão contas".

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Pela América Latina assinaram, além do Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai.


Hague anunciou que seu país receberá no próximo ano uma conferência com governos e representantes da sociedade civil para "aumentar o impulso internacional" contra a violência sexual em zonas de conflito, segundo um comunicado enviado pela delegação britânica na ONU.

Já a atriz Angelina Jolie, embaixadora da boa vontade do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), destacou em um vídeo que o documento assinado hoje é a declaração "mais clara" escutada até agora sobre que a comunidade internacional "deve confrontar estes crimes".


Até o próximo dia 4 de outubro os países que desejarem poderão aderir à declaração assinada hoje.

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