Manifestantes agridem irmão de presidente do Chile em Santiago
Simón Boric foi atacado junto de funcionários da Universidade do Chile, que possui prédio próximo ao local da confusão
Internacional|Do R7, com informações da AFP
O irmão mais novo do presidente do Chile foi atacado nesta quinta-feira (1º) por um grupo de manifestantes no centro de Santiago, em meio a protestos três dias antes do plebiscito para decidir se aprovam ou rejeitam a nova Constituição do país.
Simón Boric, chefe de gabinete da Reitoria da Universidade do Chile, foi agredido junto com outros três funcionários da universidade a poucos metros do palácio presidencial de La Moneda, onde trabalha o irmão, Gabriel Boric.
Simón foi agredido com socos e chutes do lado de fora da sede da Universidade do Chile, no momento em que ocorria um protesto de crianças em idade escolar.
"Os fatos ocorreram nos arredores deste prédio da Universidade do Chile, depois que um deles (Simón Boric) os repreendeu sobre uma tentativa de saque de um local próximo, envolvendo as outras três pessoas que saíram em sua defesa", disse a Universidade do Chile em comunicado.
O irmão do presidente foi o mais atingido pelos golpes, pelos quais foi "transferido para um centro de atendimento para verificar os ferimentos", acrescenta a nota.
A Polícia informou que prendeu três manifestantes que atacaram funcionários da universidade, em cujas proximidades foi montado o palco para o encerramento da campanha de "aprovação" do plebiscito de domingo, que aqueceu os ânimos entre os chilenos.
Mais de 15 milhões de chilenos são elegíveis para a consulta que busca substituir a Constituição legada pela ditadura de Augusto Pinochet.