Maquinistas de trens que colidiram em Machu Picchu são detidos
A versão de um dos maquinistas é de que ele parou porque uma pessoa invadiu a linha e logo na sequência foi acertado pelo trem que vinha atrás
Internacional|Beatriz Sanz, do R7
Os dois maquinistas que conduziam os trens da empresas Inca Rail e Perú Rail, que se chocaram em Machu Picchu, na última terça-feira (31) foram detidos à pedido do Ministério Público peruano para as investigações sobre o motivo do acidente.
Nenhuma pessoa morreu, mas 35 ficaram feridas. Algumas já tiveram alta. Duas pessoas estão em estado grave, incluindo uma brasileira.
Os operários ferroviários detidos foram identificados como Teodoro Magno Azpur Mejía, 66 anos, da Inca Rail e Paul Olivera Vera, 32 anos, de Perú Rail. Eles ficarão presos por pelo menos 48 horas e estão sendo acusados de lesão culposa — quando não há a intenção.
A polícia também está investigando as causas do acidente. A versão de um dos maquinistas é de que ele parou porque uma pessoa invadiu a linha e logo na sequência foi acertado pelo trem que vinha atrás.
Os investigadores querem saber se os condutores seguiram o limite de tempo para sair da plataforma.
Segundo a documentação, os trens deixaram a plataforma com mais de uma hora de diferença portanto não deveriam estar tão próximos a ponto de que houvesse a colisão.
Serviço foi restabelecido
Na manhã da última quarta-feira (1), o sistema dos trens já estava funcionando normalmente.
Muitos turistas ficaram presos em Machu Picchu sem conseguir voltar por conta da interdição da estrada de ferro.
As empresas afirmaram que trens extras estavam circulando para atender a todos os passageiros que tinham bilhetes de volta.