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May: Rússia é culpada por tentativa de assassinato de ex-agente duplo

Primeira-ministra do Reino Unido disse que Rússia respondeu com 'sarcasmo e desdém' a pedidos de explicação sobre atentado contra ex-espião

Internacional|Cristina Charão, do R7, com agências internacionais

May diz que Rússia fez 'uso ilegal da força do Estado'
May diz que Rússia fez 'uso ilegal da força do Estado'

A primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou que a Rússia é considerada responsável pela tentativa de assassinato do ex-agente russo Sergei Skripal e de sua filha, Yulia.

Em pronunciamento ao Parlamento feito nesta quarta-feira (14), May anunciou uma série de medidas contra a Rússia, inclusive a expulsão de 23 diplomatas russos do Reino Unido

A primeira-ministra disse aos deputados que a Rússia não havia dado "nenhuma explicação" sobre como o agente nervoso usado no ataque contra o ex-agente passou a ser usado no Reino Unido. 

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May descreveu a resposta de Moscou como "sarcasmo, desprezo e desafio". Ela disse que é "trágico" que o presidente russo, Vladimir Putin, tenha "escolhido agir desse jeito".


Ela disse que o atentado foi classificado como "uso ilegal da força do Estado".

Ataque a ex-agente


No dia 4 de março, um domingo, o ex-agente russo Sergei Skripal foi encontrado inconsciente em um banco no centro comercial de Salibury, cidade ao sul da Inglaterra. Ao lado dele, também inconsciente, estava a filha, Yulia Skripal. 

Membros da equipe de resgate de emergência que fez o atendimento aos dois também chegaram a ser internados. Um deles segue internado em estado grave, assim como Sergei e Yulia.


As investigações apontaram o uso de um agente nervoso no ataque. A substância foi identificada como pertencendo a um grupo de agentes neurotóxicos de nome Novichok, desenvolvido por cientistas russos durante o período da Guerra Fria.

Cobranças à Rússia

A primeira-ministra britânica havia cobrado do presidente Vladimir Putin um posicionamento até o fim da tarde da terça-feira (13). A Rússia não respondeu formalmente ao Reino Unido.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, chegou a dizer que o envenenamento de Skripal não era uma questão para o governo russo.

No Parlamento britânico, as medidas anunciadas por Theresa May não encontraram muita resistência, mas o líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, de que qualquer resposta do Reino Unido "deveria ser baseada em evidências irrefutáveis", levantando a possibilidade de que a substância química reconhecida como de origem russa possa ter sido usada por alguém que não seja a Rússia.

O comentário gerou protestos dos deputados governistas do Partido Conservador.

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