Mercosul fecha acordo de livre comércio com EFTA em meio a tensões tarifárias
Tratado promete expandir acesso ao mercado e aumentar exportações entre os países
Internacional|Iasmim Albuquerque*, do R7, em Brasília
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O Mercosul assinou nesta terça-feira (16), o acordo de livre comércio com a EFTA (Associação Europeia de Livre Comércio), formada por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.
O acordo criará uma zona de livre comércio que abrange quase 300 milhões de pessoas e um PIB superior a US$ 4,3 trilhões. Com isso, ambas as partes terão acesso ampliado a mercados para mais de 97% de suas exportações, o que deve impulsionar o comércio bilateral.
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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços celebrou a assinatura e destacou que o tratado representa um passo importante na expansão da rede de acordos comerciais do país,
“Diante de um cenário externo desafiador, o Brasil reafirma seu interesse em, juntamente com os sócios do Mercosul, promover um comércio baseado em regras e ampliar mercados para as empresas nacionais. A assinatura do Acordo Mercosul-EFTA também demonstra que a política comercial brasileira está comprometida com valores fundamentais como o multilateralismo, o desenvolvimento sustentável e a cooperação internacional”, afirmou a pasta.
Ainda segundo o ministério, o Brasil busca concluir negociações com os Emirados Árabes Unidos, retomar tratativas com o Canadá e expandir acordos já existentes com México e Índia.
EUA deve anunciar mais sanções sobre o Brasil
O acordo ocorre em meio às ameaças de Trump para impor mais tarifas sobre o Brasil após a condenação do Jair Bolsonaro.
Nessa segunda-feira (15), o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que o governo americano deve anunciar na próxima semana novas medidas de retaliação contra o Brasil em resposta à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.
Em entrevista à Fox News, Rubio criticou a atuação da Justiça brasileira e o ministro Alexandre de Moraes, apesar de não citar o nome dele.
“O Estado de Direito está se desintegrando. Temos esses juízes ativistas — um em particular — que não só perseguiu Bolsonaro, aliás, ele tentou — ele tentou realizar reivindicações extraterritoriais contra cidadãos americanos ou contra alguém que postasse online de dentro dos Estados Unidos, e até ameaçou ir ainda mais longe nesse sentido”, disse Rubio.
Perguntas e Respostas
O que foi assinado pelo Mercosul recentemente?
O Mercosul assinou um acordo de livre comércio com a EFTA (Associação Europeia de Livre Comércio), que inclui Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.
Qual é o impacto desse acordo?
O acordo criará uma zona de livre comércio que abrange quase 300 milhões de pessoas e um PIB superior a US$ 4,3 trilhões, permitindo acesso ampliado a mercados para mais de 97% das exportações de ambas as partes, o que deve impulsionar o comércio bilateral.
Como o governo brasileiro vê esse tratado?
O governo brasileiro considera o tratado um passo importante na expansão da rede de acordos comerciais do país. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços celebrou a assinatura e destacou o empenho do presidente Lula em ampliar o acesso ao mercado internacional.
Quais são as declarações do Ministério sobre o acordo?
O ministério afirmou que o Brasil reafirma seu interesse em promover um comércio baseado em regras e ampliar mercados para as empresas nacionais, além de demonstrar compromisso com valores como multilateralismo, desenvolvimento sustentável e cooperação internacional.
Quais são os próximos passos do Brasil em termos de acordos comerciais?
O Brasil busca concluir negociações com os Emirados Árabes Unidos, retomar tratativas com o Canadá e expandir acordos já existentes com o México e a Índia.
Qual é o contexto político em relação ao acordo?
O acordo ocorre em meio a ameaças do governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, de impor mais tarifas sobre o Brasil após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou que novas medidas de retaliação devem ser anunciadas em resposta à condenação de Bolsonaro.
O que disse Marco Rubio sobre a situação no Brasil?
Em entrevista à Fox News, Rubio criticou a atuação da Justiça brasileira, mencionando juízes ativistas que, segundo ele, perseguem Bolsonaro e tentam realizar reivindicações extraterritoriais contra cidadãos americanos.
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